De acordo com a Polícia Federal, os materiais apreendidos em abril mostraram indícios de fraudes e pagamentos indevidos na contratação dessa mesma empresa por outra instituição federal, para prestação de serviços de limpeza em um valor anual estimado em R$ 2,5 milhões.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
Policiais federais cumpriram nesta quinta-feira mandado de busca e apreensão em ação que investiga direcionamento e superfaturamento em contratação de empresa para prestação de serviços de manutenção na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio). Trata-se de um desdobramento da operação Predestinado, desencadeada em abril deste ano.
De acordo com a Polícia Federal, os materiais apreendidos em abril mostraram indícios de fraudes e pagamentos indevidos na contratação dessa mesma empresa por outra instituição federal, para prestação de serviços de limpeza em um valor anual estimado em R$ 2,5 milhões, que acabou aumentando para R$ 5 milhões com a prorrogação do contrato.
Servidores públicos
Entre os investigados estão servidores públicos e representantes da empresa. Eles podem responder por corrupção e advocacia administrativa. O mandado desta quinta-feira foi expedido pela 10ª Vara Federal Criminal, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
À Agência Brasil entrou em contato com a UniRio e aguarda um posicionamento da instituição. Em abril, durante a primeira fase da operação Predestinado, a universidade informou que o contrato com a empresa teve origem a partir de adesão à ata de registro de preços de pregão eletrônico realizado por outra instituição pública, em 2017.
Ainda de acordo com a nota divulgada em abril, a UniRio informou que continuaria adotando “o caráter colaborativo essencial e necessário às boas práticas administrativas”.
Ex-secretário de Meio Ambiente de Magé
Policiais civis da 110ª DP (Teresópolis) prenderam, na quarta-feira, um dos autores do homicídio do ex-secretário de Meio Ambiente do município de Magé. Ele foi capturado em uma pousada de Cabo Frio, na Região dos Lagos, e confessou o crime.
O homicídio ocorreu na madrugada de 8 de novembro, no Centro de Teresópolis. O biólogo Leandro Vidal foi espancado por dois homens, com chutes e socos, até a morte, e teve seus bens subtraídos.
Os agentes obtiveram imagens de câmeras de segurança e informações que permitiram a identificação dos autores. A equipe da 110ª DP descobriu, ainda, que eles fugiram e realizou uma operação para capturá-los. Um dos criminosos permanece foragido da Justiça.