Rio de Janeiro, 31 de Março de 2025

Pochmann ajuda a estruturar Projeto de Lei sobre proteção de dados

Na prática, ele quer criar o Sistema Nacional de Geociência, Estatísticas e Dados (Singed), tanto para integrar cadastros dos mais variados setores (como saúde, educação e benefícios sociais), como acessar e controlar informações que atualmente somente as gigantes de tecnologia possuem (conhecidas como big techs).

Terça, 09 de Julho de 2024 às 18:42, por: CdB

Na prática, ele quer criar o Sistema Nacional de Geociência, Estatísticas e Dados (Singed), tanto para integrar cadastros dos mais variados setores (como saúde, educação e benefícios sociais), como acessar e controlar informações que atualmente somente as gigantes de tecnologia possuem (conhecidas como big techs).

Por Redação, com ABr – de Brasília

Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o economista Márcio Pochmann planeja, para o fim deste mês, concretizar o primeiro passo para um Projeto de Lei (PL) que garanta a soberania dos dados, no país.

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O economista Márcio Pochmann preside o IBGE

Na prática, ele quer criar o Sistema Nacional de Geociência, Estatísticas e Dados (Singed), tanto para integrar cadastros dos mais variados setores (como saúde, educação e benefícios sociais), como acessar e controlar informações que atualmente somente as gigantes de tecnologia possuem (conhecidas como big techs).

 

Novo século

As discussões sobre o projeto devem ocorrer de 29 de julho a 2 de agosto, durante a Conferência Nacional dos Agentes, Produtores e Usuários de Dados. Em entrevista à agência brasileira de notícias Agência Brasil (ABr), Pochmann disse esperar que o sistema esteja implementado até 2026.

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Essa efetivação da proposta, segundo o pesquisador, reduziria custos ao país, além de proporcionar possibilidades de mais planejamento tanto ao setor público quanto privado.

— Nesse início do século XXI, a questão que emerge é justamente a soberania de dados, porque, na realidade, pela transformação digital, os nossos dados pessoais e também de empresas e instituições passaram a servir de modelo de negócio para um oligopólio mundial que controla esses dados pessoais, individuais e utiliza, de acordo com os seus interesses, que não são interesses necessariamente nacionais — resumiu.

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