Os encontros reunirão representantes de empresas e investidores; além de integrantes do Ministério dos Transportes e do BNDES. Até agora, 19 companhias já garantiram presença nos encontros.
Por Redação – de São Paulo
Os projetos de concessões de ferrovias propostos pelo Ministério dos Transportes serão submetidos, nos próximos dias, a uma primeira rodada de conversas com investidores interessados em entrar no setor. As primeiras reuniões para apresentar os projetos ocorrerão no início de fevereiro, na capital paulista.
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Os encontros reunirão representantes de empresas e investidores; além de integrantes do Ministério dos Transportes e do BNDES. Até agora, 19 companhias já garantiram presença nos encontros.
Entre as empresas brasileiras interessadas estão a Rumo Logística, VLI; o Grupo CCR; a MRS Logística e a Vale. Todas já atuam no setor ferroviário. A relação de brasileiros inclui, ainda, a Arteris; a EPR; a Prumo e a Portonave. Bancos de investimento também estarão presentes, como o BTG Pactual; o XP Asset; o Opportunity; o Pátria Investimentos e o Prisma Capital.
Infraestrutura
O Ministério dos Transportes também recebeu a confirmação que representantes do gigante chinesa China Railway Construction Corporation (CRCC) e da Concremat/CCCC, reunindo Brasil e China, estarão presentes ao encontro.
Dos Emirados Árabes Unidos, foi confirmada a reunião com diretores do Mubadala Capital, um dos principais investidores de infraestrutura daquele país. Complementa a lista duas empresas de origem espanhola, a Acciona e a Sacyr.
No chamado ‘Anel Ferroviário do Sudeste’, como foi batizada a EF-118, será construído o traçado de 300 quilômetros, para ligar Vitória (ES) a Itaboraí (RJ). O projeto conectará a malha da Ferrovia Vitória-Minas (EFVM), da Vale, à rede operada pela MRS Logística, chegando ao complexo portuário do Comperj, no Rio de Janeiro.
Novo porto
Novos encontros serão realizados, em março, para o detalhamento dos traçados da Ferrovia do Centro-Oeste (Fico) e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). O projeto viabiliza um traçado com cerca de 2,4 mil quilômetros, que sairia de Lucas do Rio Verde (MT) até Água Boa (MT) e Mara Rosa (GO). A partir daí, avançaria até Barreiras (BA) e Caetité (BA).
A concessão do último trecho dessa malha, de Caetité a Ilhéus (BA), já tem cerca de 400 quilômetros de malha concluídos, pertence à Bamin, mas o contrato tem sido negociado com a Vale, que tem interesse em assumir a mina de ferro em Caetité e controlar a ferrovia até Ilhéus, onde será construído um novo terminal portuário.
Ao todo, o pacote prevê a oferta de aproximadamente 4,7 mil quilômetros de ferrovias para a iniciativa privada.