De Toni abriu mão do posto, mas foi indicada como primeira-vice-líder, ficando responsável pelas negociações em Brasília enquanto ’03′ permanece nos EUA, articulando contra a economia brasileira.
Por Redação – de Brasília
O PL fechou um acordo com o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), para que Eduardo Bolsonaro (PL-SP), conhecido como filho ’03’, seja nomeado líder da minoria na Casa. A estratégia tem como objetivo evitar que o parlamentar perca o mandato por excesso de faltas, uma vez que ele está autoexilado nos Estados Unidos desde fevereiro.
Pela função de liderança, Eduardo passa a ter a prerrogativa de justificar suas ausências. A articulação foi conduzida pelo líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), e pela deputada Caroline de Toni (PL-SC), que renunciou ao cargo de líder da minoria, em apoio ao clã Bolsonaro. De Toni abriu mão do posto, mas foi indicada como primeira-vice-líder, ficando responsável pelas negociações em Brasília enquanto ’03′ permanece nos EUA, articulando contra a economia brasileira.
Bastidores
O regimento interno da Câmara prevê que a escolha do líder da minoria deve ser feita pelo maior partido de oposição. No entanto, a oficialização depende da confirmação do presidente da Casa, neste caso Hugo Motta, que já teria dado sinal verde ao acerto com o PL.
A medida visa blindar o filho ’03’ que, desde fevereiro, concentra esforços nos Estados Unidos em ações contra o governo brasileiro e contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Com a liderança da minoria, Eduardo garante um mecanismo para preservar seu mandato, evitando a penalidade de cassação por faltas não justificadas. O expediente, no entanto, gera uma série de controversas ainda em debate no âmbito do Parlamento.
O anúncio oficial ocorreu no Salão Verde da Câmara, nesta tarde.
