Pelas novas regras, já a partir desse mês, se o cliente trocar de celular ou computador, ele terá um limite de R$ 200 por operação, ou R$ 1 mil por dia. Para elevar esses limites, será necessário cadastrar o novo aparelho em suas instituições financeiras.
Por Redação – de Brasília
A partir de sexta-feira, o PIX passa a ter novas regras para o cadastramento de novos dispositivos usados por clientes em suas transações. O objetivo é trazer mais segurança nas operações. Toda a comunicação direta com o cliente sobre as novas medidas será feita dentro do dispositivo de acesso (aparelho celular ou computador) usado para iniciar as transferências PIX.
Pelas novas regras, já a partir desse mês, se o cliente trocar de celular ou computador, ele terá um limite de R$ 200 por operação, ou R$ 1 mil por dia. Para elevar esses limites, será necessário cadastrar o novo aparelho em suas instituições financeiras. O banco enviará uma mensagem diretamente ao cliente pelo aplicativo, indicando os dados necessários e onde deve ser feito esse cadastro.
Nada mudará para os clientes que já estão com suas contas ativas e com o dispositivo cadastrado nas instituições.
Fraudes
O objetivo da medida é reduzir a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações PIX. Por exemplo, se o cliente cai em um golpe de engenharia social e compartilha inadvertidamente dados de conta e senha, o fraudador tentará acessar o banco de um outro dispositivo.
A instituição detectará que se trata de um novo local, ainda não cadastrado e que o cliente não utiliza normalmente em suas operações, limitando automaticamente a transação.
Como a instituição financeira é quem informará sobre a necessidade de cadastro via aplicativo, a Febraban fez um alerta, no início desta tarde.
— Portanto, não clique em links, e-mails e em mensagens de Whatsapp ou SMS que solicitem que você passe seus dados pessoais e bancários. Se você receber alguma mensagem fora dos canais oficiais de seu banco, ignore-a, pois provavelmente é um golpe — aponta Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.