Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Piauí diz que não será possível cumprir meta de vacinação sem Sputnik V

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Sexta, 06 de Agosto de 2021 às 11:25, por: CdB

Wellington Dias, governador do estado do Piauí, no nordeste do Brasil, e presidente do Consórcio Nordeste, afirmou que a suspensão da compra da vacina russa Sputnik V afetará o calendário de imunização das pessoas acima dos 18 anos em todos os estados da região.

Por Redação, com Sputnik - de Brasília

Wellington Dias, governador do estado do Piauí, no nordeste do Brasil, e presidente do Consórcio Nordeste, afirmou que a suspensão da compra da vacina russa Sputnik V afetará o calendário de imunização das pessoas acima dos 18 anos em todos os estados da região.
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Governador do Piauí diz que não será possível cumprir meta de vacinação sem Sputnik V
Os governadores esperavam a chegada de 47 milhões de doses do medicamento russo para vacinar 60% da população adulta com a primeira dose até o mês de outubro. No entanto, com a suspensão da compra anunciada na quinta-feira, Dias afirmou que a porcentagem máxima de cidadãos imunizados deverá agora ser de 50%. Já os índices de pessoas vacinadas com a segunda dose ou com uma dose única continuarão baixos, de acordo com o governador. – Estudávamos diminuir o intervalo das doses e não foi possível porque falta vacina. Com a variante Delta no exterior, a Jansen passou a entregar quantidades menores. Estamos em contato com a Pfizer para que eles também não atrasem. A Fiocruz tinha a previsão de concluir a análise de qualidade da produção do IFA em território nacional em julho, mas já estamos em agosto e os trâmites ainda não foram concluídos – afirmou Dias, citado pelo jornal Metrópoles.

Consórcio Nordeste

O Consórcio Nordeste tinha viabilizado a compra de 37 milhões de doses da Sputnik V, enquanto o Ministério da Saúde firmava contrato para trazer mais outros dez milhões de doses do medicamento. Uma cerimônia para receber as vacinas no Recife estava agendada para esta sexta-feira. Contudo, acabou por ser cancelada após o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, desenvolvedor da vacina russa, não cumprir as condições impostas pela Anvisa. Para Dias, a agência sanitária age com excesso de burocracia em relação ao fármaco, informa a mídia.
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