Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

PF prende ex-diretor da Petrobras Renato Duque no Rio

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Sábado, 17 de Agosto de 2024 às 10:31, por: CdB

Duque é condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, ele estava foragido desde o dia 18 de julho, quando a Justiça Federal de Curitiba expediu o mandado de prisão.

Por Redação, com CartaCapital – do Rio de Janeiro

A Polícia Federal prendeu, neste sábado, o ex-diretor de serviços da Petrobras foragido Renato Duque, em Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

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Ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque

Duque é condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, ele estava foragido desde o dia 18 de julho, quando a Justiça Federal de Curitiba expediu o mandado de prisão. Embora o acúmulo de condenações some 98 anos de reclusão, o mandado cumprido pela PF é referente a uma sentença em que ele foi condenado a cumprir 39 anos de pena.

O ex-diretor foi encontrado em uma casa no bairro Niterói após levantamento de dados de inteligência e informações compartilhadas pelo Núcleo de Capturas da PF.

A primeira pena contra Duque ocorreu em 2015, durante a 10ª fase da Lava Jato. À época, ele foi condenado por 20 anos e 8 meses por associação criminosa.

Após cumprir cinco anos de pena em Curitiba, em março de 2020, Duque colocou tornozeleira eletrônica e deixou a prisão no Paraná com destino ao Rio de Janeiro.

Operação Lava Jato

Em julho deste ano, Renato Duque acionou o Supremo Tribunal Federal para tentar anular o mandado de prisão expedido pela Justiça Federal de Curitiba. A defesa de Duque protocolou a petição em um processo que o presidente Lula entrou, em 2020, para obter acesso aos diálogos entre procuradores da Operação Lava Jato. O caso está nas mãos do ministro Dias Toffoli.

A advogada do ex-diretor pede que o reconhecimento do conluio entre os membros do Ministério Público Federal e o ex-juiz Sérgio Moro seja válido também para o caso de Duque. A defesa argumenta que o caso dele é semelhante com o processo que resultou no anulamento de todos os procedimentos da Lava Jato contra o ex-governador do Paraná e hoje deputado federal Beto Richa (PSDB) e Marcelo Odebrecht.

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