Rio de Janeiro, 05 de Novembro de 2024

PF combate organização criminosa que planejava ataques de dentro de presídio

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Quinta, 11 de Outubro de 2018 às 07:57, por: CdB

Como parte das operações foram emitidos três mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão, sendo três em celas da penitenciária e um em um imóvel em Porto Velho.

Por Redação, com Reuters - de Brasília

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira duas operações com o objetivo de desarticular organização criminosa que atuava de dentro da Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia, coordenando ações a serem realizadas em diversos Estados, informou a PF.
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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira duas operações com o objetivo de desarticular organização criminosa
As operações Pé de Borracha e Morada do Sol, realizadas em conjunto com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), foram deflagradas após apreensão de bilhetes de líderes de uma facção criminosa presos em unidade de segurança máxima repassando ordens durante visitas sociais, disse a PF em nota. Como parte das operações foram emitidos três mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão, sendo três em celas da penitenciária e um em um imóvel em Porto Velho. Os investigados também passarão a um regime disciplinar diferenciado, com proibição de visitas intimas, acrescentou a Polícia Federal. – Os repasses de bilhetes se davam através de celas vizinhas por meio de ‘terezas’, pequenas cordas criadas a partir de fios retirados de roupas – disse a Polícia Federal, acrescentando que identificou dois planos criminosos sendo planejados por meio dos bilhetes. Um dos planos, objeto da operação Morada do Sol, consistia no sequestro, tortura e assassinato de agentes públicos para pressionar o governo e o Supremo Tribunal Federal (STF) a reestabelecer as visitas íntimas nas penitenciárias federais, suspensas desde julho do ano passado, segundo a PF. – A facção criminosa já havia realizado o levantamento da rotina e atividade de diversos servidores públicos fora do ambiente de trabalho para serem sequestrados e/ou assassinados em seus momentos de folga – acrescentou. O segundo plano ameaçava usar explosivos contra uma unidade do Sistema Penitenciário Federal caso determinadas reivindicações não fossem atendidas.
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