Rio de Janeiro, 04 de Maio de 2025

PF investiga fraudes em hospital de campanha em Fortaleza

As investigações continuam com análise do material apreendido na operação policial e do fluxo financeiro dos suspeitos. Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato, ordenação de despesa não autorizada por lei e organização criminosa.

Segunda, 23 de Agosto de 2021 às 08:13, por: CdB

As investigações continuam com análise do material apreendido na operação policial e do fluxo financeiro dos suspeitos. Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato, ordenação de despesa não autorizada por lei e organização criminosa.

Por Redação, com ABr - de Brasília

A Operação Cartão Vermelho 2, da Polícia Federal, foi deflagrada nesta segunda-feira para desarticular um grupo investigado por crimes de corrupção, desvio de recursos públicos federais e fraude em procedimento de dispensa de licitação. As irregularidades foram identificadas no hospital de campanha montado para atender pacientes da covid-19, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza (CE).
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Polícia Federal investiga fraudes em hospital de campanha em Fortaleza
Cerca de 35 policiais federais e oito servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) cumpriram sete mandados de busca e apreensão, em domicílios de investigados, em Fortaleza e em Brasília. A ação visa instruir inquérito policial que apura indícios de atuação criminosa de servidores públicos, dirigentes de organização social sediada em São Paulo, contratada para gestão do hospital de campanha, e empresários. “As investigações tiveram início em 2020 e, a partir dos dados coletados e analisados pela PF e CGU na primeira fase da Operação Cartão Vermelho, deflagrada em novembro de 2020, foram reforçados indícios de conluio entre os investigados para direcionar escolha de organização social, com pagamentos superfaturados, transações com empresas de fachada, desvio de recursos públicos federais e enriquecimento ilícito dos investigados”, detalhou a Polícia Federal em nota. As investigações continuam com análise do material apreendido na operação policial e do fluxo financeiro dos suspeitos. Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato, ordenação de despesa não autorizada por lei e organização criminosa, e, se condenados, poderão cumprir penas podem chegar a 33 anos de reclusão.
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