Rio de Janeiro, 25 de Junho de 2025

PF deflagra operação para reprimir crimes contra quilombolas

As medidas foram deflagradas no âmbito do inquérito policial que investiga uma série de ataques à população quilombola residente nos Quilombos Marmorana e Boa Hora, em Alto Alegre do Maranhão. As agressões são imputadas a um fazendeiro da região.

Quinta, 14 de Dezembro de 2023 às 14:41, por: CdB

As medidas foram deflagradas no âmbito do inquérito policial que investiga uma série de ataques à população quilombola residente nos Quilombos Marmorana e Boa Hora, em Alto Alegre do Maranhão. As agressões são imputadas a um fazendeiro da região.


Por Redação, com ACS - de Brasília


A Polícia Federal no Maranhão deflagrou nesta quinta a Operação Dandara. Ao todo, 16 policias federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão e um mandado de intimação de medidas cautelares diversas da prisão nas cidades maranhenses de São Mateus do Maranhão, Alto Alegre do Maranhão e Bacabal. 




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Investigações apontam fazendeiro como principal responsável por ataques à população quilombola em Alto Alegre do Maranhão

As medidas foram deflagradas no âmbito do inquérito policial que investiga uma série de ataques à população quilombola residente nos Quilombos Marmorana e Boa Hora, em Alto Alegre do Maranhão. As agressões são imputadas a um fazendeiro da região.


As investigações apontam o investigado como o principal responsável por incendiar residências, destruir lavouras e cercas, além de utilizar homens armados para ameaçar e constranger os quilombolas da região, impedindo que a população vulnerável faça uso da terra para sua subsistência alimentar e cultural.

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Nesse sentido, a ação da Polícia Federal, além de representar uma resposta estatal, em sintonia com as solicitações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, busca reprimir as condutas criminosas praticadas, contribuindo para o restabelecimento da segurança, ordem e paz social dentro na terra quilombola.


Além disso, os mandados visam aprofundar as investigações para a elucidação completa das infrações penais praticadas, descobrir eventuais crimes conexos ainda não investigados e identificar os demais envolvidos nas condutas criminosas.


O alvo das buscas é investigado pela prática de incêndio qualificado, dano qualificado e ameaça, além de porte ilegal de arma de fogo.


Ao todo, as penas cominadas aos crimes investigados podem chegar a mais de 16 anos de reclusão, além de multa. 



Tráfico de animais da fauna silvestre


A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira, a Operação Púrpura, para reprimir o tráfico ilegal de fauna silvestre no Rio Grande do Sul.


Na ação, policiais federais cumprium 16 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva nos estados do Rio Grande do Sul e São Paulo.


As investigações iniciaram com o cruzamento de dados de inquéritos policiais em trâmite na Delegacia de Crimes contra o Meio Ambiente da Polícia Federal e informações compartilhadas pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.


A apuração identificou a atuação de uma associação criminosa voltada ao cometimento de crimes de tráfico de animais silvestres, receptação e maus-tratos. Os suspeitos atuam no transporte de animais capturados em diversos estados brasileiros e enviados ao Rio Grande do Sul, como saguis, macacos-prego, iguanas, araras e tucanos, entre outros.


O principal investigado, líder da associação criminosa, atua há mais de 20 anos no comércio ilegal da fauna brasileira e já foi flagrado em 15 ocorrências de transporte animais silvestres irregulares e, conforme informações, estaria em prisão domiciliar desde dezembro de 2014.


No Rio Grande do Sul, o grupo atua no transporte de aves da região da campanha, especialmente o cardeal de cabeça vermelha, espécie ameaçada de extinção. As aves são transportadas para a região metropolitana de Porto Alegre para abastecer o comércio local ou enviadas para a região sudeste do Brasil.


O nome escolhido para a operação faz alusão à cor da cabeça e do topete do pássaro cardeal, um dos mais traficados pelo grupo criminoso. Por ser uma ave de extraordinária beleza física e sonora, acaba sendo alvo de traficantes de animais pelo valor que atinge no mercado ilegal.




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