Rio de Janeiro, 16 de Junho de 2025

Petroleiros mantém categoria mobilizada, apesar de ameaça do TST

De acordo com nota publicada pelo TST, “a Petrobras demonstrou que diversas refinarias paralisaram suas atividades e que os grevistas estão impedindo a entrada de funcionários em suas instalações”. Procurada por jornalistas, a Petrobras não comentou o assunto, imediatamente.

Terça, 26 de Novembro de 2019 às 13:19, por: CdB

De acordo com nota publicada pelo TST, “a Petrobras demonstrou que diversas refinarias paralisaram suas atividades e que os grevistas estão impedindo a entrada de funcionários em suas instalações”. Procurada por jornalistas, a Petrobras não comentou o assunto, imediatamente.

 
Por Redação, com RBA - de São Paulo
 
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Em nota, a FUP informou que a paralisação dos petroleiros pretende pressionar pela redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) vai manter a mobilização de cinco dias iniciada na segunda-feira, apesar de decisão de um ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que suspendeu na véspera repasses aos sindicatos pelo descumprimento de liminar que impedia o movimento grevista. O ministro Ives Gandra Martins, do TST, determinou ainda o bloqueio cautelar das contas das entidades sindicais no limite de R$ 2 milhões a cada dia de prosseguimento do movimento dos trabalhadores. Segundo o diretor de assuntos institucionais e jurídicos da FUP, Deyvid Bacelar, a federação já entrou com recurso no TST para tentar derrubar a decisão do ministro.

Doar sangue

Para Bacelar, o movimento tem caráter diferente, uma vez que os petroleiros estão sendo chamados a protestar por meio da doação de sangue, e as unidades produtoras da Petrobras não estão sendo paralisadas como poderia acontecer em uma greve. Ele admitiu, contudo, que em algumas refinarias não está havendo a troca de turno, uma vez que a categoria está aderindo ao movimento. — Estão deixando de trabalhar para doar sangue, é direito do trabalhador doar sangue e ter o dia abonado — declarou.

Demissões

Ele considera que o movimento não está parando unidades e que não há impacto na produção. Para Bacelar, dessa forma os petroleiros respeitaram a decisão inicial do TST de se absterem de fazer greve. De acordo com nota publicada pelo TST, “a Petrobras demonstrou que diversas refinarias paralisaram suas atividades e que os grevistas estão impedindo a entrada de funcionários em suas instalações”. Procurada por jornalistas, a Petrobras não comentou o assunto, imediatamente. O movimento grevista, segundo a FUP, visa alertar a sociedade sobre os riscos da política de demissões em massa e transferências que vêm sendo aplicada pela atual diretoria da Petrobras, que tem uma política de desinvestimentos. Além disso, a FUP afirmou que a empresa incluiu metas de segurança, saúde e meio ambiente (SMS) como critérios para pagamento de bônus e concessão de vantagens, o que, segundo ela, fere cláusulas do acordo trabalhista.
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