Rio de Janeiro, 26 de Dezembro de 2024

Pesquisa aponta Macron com 10 pontos de vantagem sobre Le Pen

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Quinta, 14 de Abril de 2022 às 11:38, por: CdB

O segundo turno das eleições será realizado em 24 de maio e, se confirmado o número, ficará abaixo do confronto entre os dois em 2017, quando Macron teve 66% dos votos contra 33% de Le Pen.

Por Redação, com ANSA - de Paris

O presidente da França, Emmanuel Macron, aparece com 55% das intenções de voto dos franceses contra 45% da candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, para o segundo turno das eleições, indica uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos para o jornal Le Parisien e a agência France Info nesta quinta-feira.

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Emmanuel Macron e a populista de direita Marine Le Pen enfrentam-se na disputa final pela presidência da França

O segundo turno das eleições será realizado em 24 de maio e, se confirmado o número, ficará abaixo do confronto entre os dois em 2017, quando Macron teve 66% dos votos contra 33% de Le Pen.

A pesquisa ainda mapeou para onde vão os votos dos eleitores que votaram em algum dos outros 10 candidatos do primeiro turno, com destaque para os mais votados.

Entre aqueles que escolheram o representante da esquerda radical, Jean-Luc Mélenchon, que ficou na terceira posição, 33% disseram que votam no presidente e 18% na representante da extrema-direita. Outros 49% não irão votar.

Logo após os resultados começarem a serem publicados, Mélenchon repetiu por diversas vezes que seus eleitores "não deveriam dar nenhum voto para a senhora Le Pen".

Eleitores de outro candidato

Já entre os eleitores de outro candidato da extrema-direita, Éric Zemmour, que declarou apoio a Le Pen, 9% disseram que votarão em Macron e 78% na indicação de seu representante. Os demais vão se abster.

Entre os que votaram em Valérie Pécresse, candidata da direita tradicional, 47% indicam que votarão no mandatário, bem como 59% do representante dos verdes Yannick Jadot.

Com exceção de Zemmour, nenhum dos outros candidatos - sejam de direita ou esquerda - indicou voto em Le Pen e voltaram a falar na "frente republicana" de 2017. Para todos, era melhor manter Macron, que tem "princípios democráticos" a eleger Le Pen, símbolo do ultranacionalismo francês.

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