Domingo, 30 de Dezembro de 2018 às 17:47, por: CdB
No final de novembro, Trump cancelou abruptamente uma reunião planejada com Putin à margem de uma cúpula do G20 na Argentina, citando tensões envolvendo forças russas que abriram fogo contra barcos da marinha ucraniana.
Por Redação, com agências internacionais - de Londres, Moscou e Washington
Presidente russo, Vladimir Putin escreveu uma carta de Ano Novo ao seu colega norte-americano, Donald Trump, e disse que Moscou está pronta para dialogar sobre uma “ampla agenda”, destacou o Kremlin.
No final de novembro, Trump cancelou abruptamente uma reunião planejada com Putin à margem de uma cúpula do G20 na Argentina, citando tensões envolvendo forças russas que abriram fogo contra barcos da marinha ucraniana.
“Vladimir Putin enfatizou que as relações (Rússia-Estados Unidos) são o fator mais importante para fornecer estabilidade estratégica e segurança internacional”, disse um comunicado do Kremlin.
Terrorismo
“Ele confirmou que a Rússia está aberta para o diálogo com os EUA em uma agenda mais ampla.”
Em uma carta separada ao presidente sírio, Bashar al-Assad, Putin prometeu continuar ajudando o governo e a população na “luta contra o terrorismo, em defesa da soberania do Estado e da integridade territorial”.
Putin também enviou cumprimentos de Ano Novo para outros líderes mundiais, incluindo as primeiras-ministras Theresa May, do Reino Unido, e Shinzo Abe, do Japão, assim como o presidente chinês, Xi Jinping.
Putin deseja “bem-estar e prosperidade para o povo britânico”, disse o Kremlin.
Distensão
Moscou e Londres chegaram, na véspera, a um acordo para devolver alguns funcionários a suas respectivas embaixadas depois que eles expulsaram dezenas de diplomatas no início deste ano, informou a agência russa de notícias TASS, citando o enviado russo ao Reino Unido.
O Ministério das Relações Exteriores britânico e o Ministério das Relações Exteriores da Rússia não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.
— Chegamos a um acordo geral de que vamos começar a restaurar a equipe diplomática em Moscou e em Londres em algum momento de janeiro. Não tenho certeza de que isso aconteceria com todos os funcionários, mas pelo menos metade da equipe estaria no lugar — disse o embaixador da Rússia em Londres, Alexander Yakovenko, em entrevista na sexta-feira.
O Reino Unido expulsou 23 diplomatas russos por acusações de que o Kremlin estava por trás de um ataque de toxina nervosa em março contra o ex-agente duplo Sergei Skripal e sua filha na cidade inglesa de Salisbury.