Rio de Janeiro, 06 de Maio de 2025

Pequim responde às acusações dos EUA de estar 'do lado errado da história'

Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA acusou Pequim de "ainda estar com a Rússia (…) fazendo eco da sua propaganda", acrescentando que "as nações que estão do lado de Vladimir Putin inevitavelmente ficarão do lado errado da história".

Sexta, 17 de Junho de 2022 às 10:45, por: CdB

Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA acusou Pequim de "ainda estar com a Rússia (…) fazendo eco da sua propaganda", acrescentando que "as nações que estão do lado de Vladimir Putin inevitavelmente ficarão do lado errado da história".

Por Redação, com Sputnik - de Pequim

Pequim, ao contrário dos EUA, quer que a paz seja alcançada na Ucrânia, e cabe ao povo decidir quem está do "lado certo da história", disse na quinta-feira Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, respondendo às críticas de Washington sobre a posição chinesa no conflito.

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China responde às acusações dos EUA de estar 'do lado errado da história'

A China tem sido duramente criticada pelos EUA por sua recusa em condenar a operação militar russa na Ucrânia, bem como pela sua cooperação com Moscou.

Na quarta-feira, um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA acusou Pequim de "ainda estar com a Rússia (…) fazendo eco da sua propaganda", acrescentando que "as nações que estão do lado de Vladimir Putin inevitavelmente ficarão do lado errado da história".

– Sobre a questão da Ucrânia, a China sempre avaliou de forma independente a situação, com base no contexto histórico e nos méritos da questão. Estamos sempre do lado da paz e da justiça – disse Wang Wenbin.

Ele comparou as políticas externas da China com as dos EUA, e seus resultados não favorecem Washington.

Expansão da Otan

O diplomata chinês disse que, enquanto os EUA têm promovido a expansão da Otan para leste trazendo o conflito para a Europa, a China está empenhada no diálogo e na cooperação.

– Enquanto os EUA clamavam por uma luta 'até o último ucraniano' e alimentaram o conflito, a China tem promovido ativamente as negociações de paz e apelado ao mundo para a realização de negociações e não para a continuação dos combates entre a Rússia e a Ucrânia – defendeu o porta-voz da chancelaria chinesa.

Enquanto os EUA se precipitaram com sanções e pressão, Pequim tem se oposto firmemente às tentativas de politizar a economia mundial, ressaltou Wenbin.

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