Domingo, 18 de Dezembro de 2022 às 12:42, por: CdB
Esta, no entanto, não era a primeira, muito menos a segunda oportunidade que a Albiceleste teve para conquistar o tricampeonato mundial. Campeã em 1978 e 1986, a equipe sul-americana quase chegou lá em duas decisões.
Por Redação, com agências internacionais - de Doha
A seleção argentina de futebol chegou ao estádio Lusail, neste domingo, disposta a levar a taça para Buenos Aires. A marcação cerrada ao time francês rendeu o pênalti para a Celeste e o craque Lionel Messi confirmou a gana portenha com a bola na rede do goleiro Lloris, aos 23 minutos do primeiro tempo. Com 1 x 0 no placar, o segundo gol saiu dos pés de Di Maria, aos 36,e levou a torcida sul-americana à loucura. Já no finalzinho do primeiro tempo, Kylian Mbappé deixou sua marca na partida.
No segundo tempo, porém, a França voltou disposta a se manter no alto do pódio e Mbappé mostrou que merecia conquistar o prêmio de melhor atacante. O atacante francês deixou mais dois, empatando a partida, que terminou nos pênaltis, em 4 para os sul-americanos e dois para os franceses.
Esta, no entanto, não era a primeira, muito menos a segunda oportunidade que a Albiceleste teve para conquistar o tricampeonato mundial. Campeã em 1978 e 1986, a equipe sul-americana quase chegou lá em duas decisões.
A primeira delas foi em 1990, na Itália, quatro anos depois de carimbar o bicampeonato, vez com direito a show de bola do maior ídolo argentino, Maradona. O craque guiou o time até a grande decisão e teve chance de levantar a taça por duas vezes, mas terminou derrotado pela Alemanha Ocidental, por 1 x 0.
Em 2014, foi a vez de o craque Lionel Messi ficar a ver navios. O jogador, à época contestado pelo desempenho abaixo da expectativa quando representava sua seleção em Copas, foi o grande destaque da equipe que chegou à decisão no Brasil.
Copa América
Após duelo dramático, a Argentina perdeu novamente para a Alemanha, por 1 a 0, com gol de Gotze na prorrogação. O resultado caiu como um banho de água fria para os argentinos, que ainda iriam amargar o vice da Copa América em 2015 e 2016.
Mas foi na mesma Copa América que a seleção iria se reencontrar. Em 2021, já sob o comando de Lionel Scaloni, a equipe bateu o Brasil por 1 a 0, em pleno Maracanã. O triunfo finalmente coroou a geração de Messi e companhia, responsáveis por uma seca de títulos que já perdurava por 28 anos.