Rio de Janeiro, 06 de Maio de 2025

Partido Trabalhista britânico está aberto a referendo sobre independência da Escócia

O Partido Trabalhista britânico aceitaria a realização de um novo referendo de independência da Escócia se o Parlamento escocês assim decidir.

Quarta, 07 de Agosto de 2019 às 10:49, por: CdB

O Partido Trabalhista britânico aceitaria a realização de um novo referendo de independência da Escócia se o Parlamento escocês assim decidir.

Por Redação, com Reuters - de Londres/Kiev

O Partido Trabalhista britânico aceitaria a realização de um novo referendo de independência da Escócia se o Parlamento escocês assim decidir, disse o segundo parlamentar mais importante do partido, John McDonnell.
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Primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, recebe o premiê britânico, Boris Johnson, em Edimburgo
Em um evento durante o Festival de Edimburgo, McDonnell disse que seu partido, de oposição, não tentaria bloquear uma segunda votação pela independência escocesa, informou o jornal The Guardian. – Não vamos bloquear algo como isso. Vamos deixar o povo escocês decidir. Isso é democracia – afirmou McDonnell, de acordo com o jornal britânico. Os eleitores escoceses apoiam a independência e querem que um novo referendo ocorra nos próximos dois anos, apontou uma pesquisa publicada na segunda-feira, indicando que o Reino Unido poderia se fragmentar logo após deixar a União Europeia.

Ucrânia pede novas conversas de paz

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, pediu que os líderes de Rússia, Alemanha e França retomem as conversas em busca de uma solução pacífica para o conflito separatista em Donbass, região do leste ucraniano, depois que quatro soldados foram mortos em um bombardeio na terça-feira. O Ministério da Defesa da Ucrânia disse ter se tratado do maior saldo de mortes em um único dia deste outubro. O bombardeio ocorreu apesar de um acordo de cessar-fogo firmado com os separatistas apoiados pela Rússia no mês passado. – O cessar-fogo durou 17 dias. O incidente de hoje visa minar não somente esta trégua, mas também o processo de negociação como um todo – publicou Zelenskiy em sua conta de Facebook. O conflito entre tropas ucranianas e forças apoiadas pela Rússia já matou 13 mil pessoas desde 2014. O acordo de Minsk, que envolveu Rússia e Ucrânia e foi mediado por Alemanha e França, encerrou os grandes combates no leste da Ucrânia em 2015, mas choques de pequena escala frequentes continuaram tirando vidas.

Os quatro países

Os quatro países se reuniram pela última vez em 2016, mas uma paz definitiva tem se mostrado difícil de ser alcançada. Ucrânia e Rússia se culpam mutuamente. A Ucrânia diz que o Kremlin não quer cumprir seu compromisso de retirar seus efetivos militares e parar de fornecer armas, dinheiro e forças aos separatistas. A Rússia também diz que a Ucrânia não está honrando compromissos. O acordo de Minsk determina que, depois que um cessar-fogo duradouro estiver em vigor, os dois lados deveriam buscar uma resolução pacífica, mas várias tréguas foram violadas.
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