Bolsonaro encontra-se com o passaporte retido pela Polícia Federal (PF) e proibido de deixar o Brasil, sob risco de uma fuga da Justiça. Em novembro último, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse da expectativa de que a posse de Trump facilitaria a aprovação de um projeto no Congresso dos EUA.
Por Redação – de Brasília
O grupo de deputados bolsonaristas que embarcou para os EUA, na esteira da posse de Donald Trump à Casa Branca, planeja pedir ao novo presidente norte-americano que suspenda o visto de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e de sua família, em uma espécie de vingança por ele ter negado o passaporte do ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) para que viajasse a Washington.

Bolsonaro encontra-se com o passaporte retido pela Polícia Federal (PF) e proibido de deixar o Brasil, sob risco de uma fuga da Justiça. Em novembro último, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse da expectativa de que a posse de Trump facilitaria a aprovação de um projeto no Congresso dos EUA, que poderia barrar a entrada de Moraes no país.
Comitiva
O projeto em questão visa restringir a entrada de autoridades que tenham cometido atos contra a “liberdade de expressão”, com base na Constituição dos Estados Unidos.
Eduardo Bolsonaro, que mantém estreitas relações com aliados do republicano Donald Trump, esteve recentemente nos Estados Unidos para acompanhar a eleição e participar de um jantar em Mar-a-Lago, a residência de Trump na Flórida. O ’03’, como é conhecido o filho do ex-presidente, é o principal organizador da comitiva de ao menos 20 deputados que irão à posse.
A delegação inclui figuras como Joaquim Passarinho (PL-PA), presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, Gustavo Gayer (PL-GO), Bia Kicis (PL-DF), Marcel van Hattem (Novo-RS), Giovani Cherini (PL-RS), Mauricio Marcon (Podemos-RS) e Messias Donato (Republicanos-ES).