A modalidade é dividida em três classes, que agregam atletas com deficiências física ou visual. A classe PR1 é destinada a remadores com pouca ou nenhuma função de tronco, que utilizam mais braço e ombro para impulsionar o barco.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
O remo adaptado estreou nos Jogos Paralímpicos de Pequim (China) em 2008 e, logo de cara, o Brasil faturou a medalha de bronze na prova mista com Josiane Lima e Elton Santana (antiga classe TA). Até hoje, foi a primeira e única vez que o remo do país subiu ao pódio, tanto em Paralimpíadas, quanto em Olimpíadas. E na próxima quinta-feira, a partir das 21h20 (horário de Brasília), a equipe brasileira vai com tudo para ampliar o quadro medalhas.
A modalidade é dividida em três classes, que agregam atletas com deficiências física ou visual. A classe PR1 é destinada a remadores com pouca ou nenhuma função de tronco, que utilizam mais braço e ombro para impulsionar o barco.
Já na PR2, os atletas fazem uso dos braços e do tronco, no entanto, têm fraqueza ou dificuldade para deslizar o assento. Por fim, a classe PR3 inclui remadores com deficiência visual e também aqueles que têm função residual nas pernas e conseguem movimentar o banco do barco.
Brasileiros
O Brasil disputará as quatro categorias de provas do remo adaptado na Tóquio 2020, todas com percurso de 1000 metros: prova individual feminino PR1, individual masculino (PR1), prova mista PR2 e prova PR3 Mix4+ (quatro remadores mais um timoneiro). Com exceção desta última, que não teve brasileiros na Rio 2016, as demais contarão com remadores experientes.
É o caso de Cláudia Santos, de Carapicuiba (SP), que disputará os Jogos pela quarta vez na carreira, na prova individual feminina PR1. Na Rio 2016, ela ficou na sexta posição. Quem também participou da última edição dos Jogos foi o baiano René Campos, de 41 anos, que vai em busca de medalha na prova individual masculina PR1 em Tóquio. Antes da pandemia de covid-19, Renê conquistou a prata na etapa da Copa do Mundo de Remo, em Roterdã (Holanda).
Na prova em dupla PR2 estarão dois velhos conhecidos: a catarinense Josiane Lima - medalhista em 2008, e Michel Pessanha, natural de Barra Mansa (RJ). Os dois competem juntos desde 2013 e na Rio 2016 obtiveram o sétimo lugar na classificação geral.
Os estreantes estarão na prova quatro com misto PR3, que conta com quatro remadores e um timoneiro (o comandante da prova, responsável pela direção do barco, pois os demais integrantes remam de costas para a meta). No remo estarão os catarinenses Ana Paula Souza e Valdeni Silva, o paulista Jairo Klug e a carioca Diana Barcelos. Também carioca é o timoneiro Jucelino da Silva, de 49 anos, cuja primeira convocação para a seleção paralímpica de remo foi em 2013.
Programação
26/8 - 21h30 (eliminatórias)
27/8 - 21h30 (repescagem)
28/8 - 21h30 (finais B) e 22h50 (finais A)