Carol Santiago, da natação, liderou o número de medalhas, com três ouros e duas pratas, e se tornou a mulher com mais ouros na história do Brasil em Paralimpíadas. Ela também entrou no top-5 geral.
Por Redação, com ABr – de Paris
O Brasil fez uma campanha de recordes nos Jogos Paralímpicos de Paris. Foram 25 ouros, superando os 22 conquistados em Tóquio-2020, e 89 medalhas no total, número muito superior às 72 da Rio-2016 e de Tóquio-2020. Somam-se aos ouros 26 pratas e 38 bronzes.
O país encerrou a competição no 5º lugar, algo que nunca havia feito. China, Grã-Bretanha, EUA e Holanda ficaram à frente. Neste domingo, último dia da competição, o país conquistou dois ouros, com Tayana Medeiros no halterofilismo e Fernando Rufino na canoagem, e uma prata, com Igor Tofalini também na canoagem.
Carol Santiago, da natação, liderou o número de medalhas, com três ouros e duas pratas, e se tornou a mulher com mais ouros na história do Brasil em Paralimpíadas. Ela também entrou no top-5 geral.
— Só vou avaliar e viver isso tudo quando a gente terminar aqui. Quando a gente vai se permitir viver e sentir tudo, todas as emoções do que a gente realizou aqui. Foi a mesma coisa em Tóquio — disse a paratleta, quando superou a marca de Ádria.
Gabrielzinho
Em seguida, vem o nadador Talisson Glock, com um ouro, uma prata e dois bronzes.
Gabrielzinho, também da natação, foi outro grande personagem. Ele conquistou três ouros e se tornou celebridade em Paris, com status de sensação.
— Isso do povo francês me marcou muito. É sempre bom ser reconhecido pelo trabalho, mas levar uma grande torcida em um grande país pela pessoa que eu sou, eu diria que é mais uma medalha de ouro para o Gabrielzinho, a principal até — disse, a jornalistas.
‘Excepcional’
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, comemorou o resultado, classificando-o como ‘excepcional’.
— Em cada brasileiro pulsa hoje um coração Paralimpico. Não dá pra falar dos resultados sem voltar a 2017, quando elaboramos nosso plano estratégico. Ele trouxe duas mudanças importantes. Primeiro, a inclusão passou ao centro, não à periferia, do nosso propósito. E a gente passou a ter mais atletas — concluiu.