O Pontífice também teria expressado tristeza pelas vítimas civis na guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas desencadeada pelo ataque surpresa dos militantes em 7 de outubro. O líder palestino agradeceu Francisco por seus esforços para consolidar a paz na região.
Por Redação, com ANSA - da Cidade do Vaticano
O papa Francisco e o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, conversaram por telefone na tarde de quinta-feira para destacar a urgência de promover assistência humanitária e de alcançar a paz no Oriente Médio.
A informação foi revelada à agência italiana de notícias ANSA nesta sexta-feira pela Sala de Imprensa do Vaticano confirmando os relatos da mídia palestina.
De acordo com a agência de notícias palestina Wafa, os líderes abordaram os "últimos desenvolvimentos na Palestina, incluindo Gaza, Cisjordânia e Jerusalém".
O Pontífice também teria expressado tristeza pelas vítimas civis na guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas desencadeada pelo ataque surpresa dos militantes em 7 de outubro.
Por sua vez, o líder palestino agradeceu Francisco por seus esforços para consolidar a paz na região e destacou a importância de o Vaticano continuar a exigir um cessar-fogo.
Povo palestino
Ainda segundo a Wafa, Abbas enfatizou a importância de implementar "uma solução política baseada na legitimidade internacional para alcançar a liberdade, independência e soberania do povo palestino".
Além disso, ressaltou a necessidade de acabar com o terrorismo contra a população palestina na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental e reforçou sua firme rejeição a deslocação forçada dos civis.
Nas últimas semanas, o Santo Padre tem feito diversos apelos por um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, bem como para pedir ajuda humanitária para a população civil em Gaza, pela libertação de reféns israelenses e estrangeiros detidos pelo grupo islâmico e por uma solução de dois Estados.
Em novembro de 2021, Francisco recebeu Abbas no Vaticano e já havia pedido a retomada do diálogo com Israel para firmar a solução de dois Estados, reconhecendo a necessidade de se trabalhar pela paz.