Iniciada em 7 de outubro, após ataques terroristas sem precedentes cometidos pelo Hamas, a guerra no Oriente Médio já deixou 1,4 mil mortos do lado israelense e 5,8 mil na Faixa de Gaza.
Por Redação, com ANSA - da Cidade do Vaticano
O papa Francisco fez nesta quarta-feira um novo apelo em defesa da libertação dos reféns sequestrados pelo grupo radical Hamas e da entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
– Penso sempre na grave situação na Palestina e em Israel – afirmou o líder da Igreja Católica durante a audiência geral na Praça São Pedro, no Vaticano.
– Encorajo a libertação dos reféns e a entrada de ajudas humanitárias em Gaza. Continuo a rezar por quem sofre e a esperar percursos de paz no Oriente Médio, na martirizada Ucrânia e em outras regiões feridas pela guerra – disse.
O papa ainda lembrou os fiéis que promoverá uma jornada de jejum e orações pela paz no mundo em 27 de outubro.
Iniciada em 7 de outubro, após ataques terroristas sem precedentes cometidos pelo Hamas, a guerra no Oriente Médio já deixou 1,4 mil mortos do lado israelense e 5,8 mil na Faixa de Gaza.
Papa e Biden conversam por telefone sobre guerras
O papa Francisco e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversaram por telefone no último domingo para tentar identificar "percursos de paz" para os "conflitos no mundo", segundo o Vaticano.
A conversa durou cerca de 20 minutos, de acordo com a Sala de Imprensa da Santa Sé, que não deu mais detalhes sobre o diálogo.
Horas antes, em seu Angelus dominical, o pontífice havia feito mais um apelo em defesa do fim das guerras, como as da Ucrânia e do Oriente Médio.
– A guerra, qualquer guerra que existe no mundo, é uma derrota, é uma destruição da fraternidade humana. Irmãos, parem. Parem! – afirmou Jorge Bergoglio.
O papa também se solidarizou com as vítimas do conflito entre Israel e Hamas e demonstrou preocupação com a "grave situação humanitária em Gaza".
"Machuca ver que o hospital anglicano e a paróquia greco-ortodoxa foram atingidos", declarou Francisco.