Rio de Janeiro, 16 de Fevereiro de 2025

Papa acredita que 'esperança do mundo está na fraternidade'

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Terça, 31 de Dezembro de 2024 às 17:27, por: CdB

Segundo o líder da Igreja Católica, “a esperança do mundo reside também na fraternidade” e isso “não é uma ideologia, não é um sistema econômico, não é um progresso tecnológico”.

Por Redação, com Ansa – de Roma

Durante a tradicional cerimônia das Primeiras Vésperas da Solenidade de Maria Mãe de Deus, seguidas do canto do hino Te Deum de ação de graças pelo ano que passou, o papa Francisco disse nesta terça-feira que a “esperança do mundo está na fraternidade”.

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“A esperança de um mundo fraterno é Ele, o Filho encarnado, enviado pelo Pai para que nós todos possam tornar-se aquilo que somos”, pregou o papa Francisco

— O lema do Jubileu, ‘Peregrinos da esperança’, é rico de significados, dependendo das diferentes perspectivas possíveis, que são como tantos ‘caminhos’ de peregrinação. E um destes grandes caminhos de esperança a percorrer é a fraternidade: é o caminho que propus na ‘Encíclica Fratelli tutti’ — afirmou o papa.

Segundo o líder da Igreja Católica, “a esperança do mundo reside também na fraternidade” e isso “não é uma ideologia, não é um sistema econômico, não é um progresso tecnológico”.

— A esperança de um mundo fraterno é Ele, o Filho encarnado, enviado pelo Pai para que nós todos possam tornar-se aquilo que somos, isto é, filhos do Pai que está nos céus — pregou.

Peregrinos

Além disso, Francisco agradeceu todo o empenho desempenhado durante o ano de 2024 para a realização do Jubileu, em Roma, capital da Itália.

— O ano que termina foi um ano muito desafiador para a cidade de Roma. Os cidadãos, peregrinos, turistas e todos aqueles que por ali passavam viveram a típica fase que antecede um Jubileu, com a multiplicação de grandes e pequenos canteiros de obras — lembrou.

Para ele, “esta noite é o momento para uma reflexão sábia, para considerar que toda esta obra, além do valor que tem em si, teve um significado que corresponde à vocação própria de Roma, a sua vocação universal”.

Liberdade

Durante a celebração, o religioso destacou ainda que a capital italiana preparou-se para “acolher homens e mulheres de todo o mundo, católicos e cristãos de outras confissões, crentes de todas as religiões, buscadores da verdade, da liberdade, da justiça e da paz, todos peregrinos de esperança e de fraternidade”.

Ao todo, 36 cardeais estiveram presentes em Roma e 22 bispos e 40 sacerdotes participaram da liturgia com o Pontífice, no Altar central da Confissão. O prefeito da capital da Itália, Roberto Gualtieri, também esteve presente à cerimônia.

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