A Itália é a atual campeã feminina da Liga das Nações e estará empenhada em algumas partidas entre maio, junho e julho. A Azzurra pegará o Brasil em 28 de junho.
Por Redação, com ANSA - de Roma
Após ameaçar não voltar para a seleção feminina da Itália, a jogadora de vôlei Paola Egonu foi convocada nesta terça-feira para defender a Azzurra na Liga das Nações.
Os constantes ataques racistas de torcedores fizeram com que Egonu, uma das grandes estrelas do vôlei italiano, deixasse a seleção após o Mundial da modalidade.
O técnico Davide Mazzanti colocou um ponto final no caso ao chamar Egonu para as partidas contra Tailândia, Polônia, Estados Unidos e Turquia.
A Itália é a atual campeã feminina da Liga das Nações e estará empenhada em algumas partidas entre maio, junho e julho. A Azzurra pegará o Brasil em 28 de junho.
Jogadora do VakifBank, da Turquia, Egonu foi protagonista em diversos títulos da Itália.
A atleta deverá retornar ao seu país natal a partir da próxima temporada.
Além do retorno de Egonu, outra novidade na lista de Mazzanti é a presença inédita da ítalo-russa Ekaterina Antropova, que recebeu autorização do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) para defender a Azzurra.
Ministro sugere que Giro d'Italia de 2024 comece na Ucrânia
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, abriu nesta terça-feira a possibilidade de a Ucrânia receber a abertura da próxima edição do Giro d'Italia, uma das provas mais tradicionais do ciclismo mundial.
Em uma coletiva de imprensa, Tajani explicou que a ação pode representar um "sinal de atenção" ao país, duramente afetado pela invasão russa.
"Eu gostaria que a próxima edição do Giro d'Italia começasse na Ucrânia, seria um sinal de atenção a um país que apoiamos com firmeza. Nós consideramos o esporte como um instrumento de política externa.
Nossa relação com a Ucrânia é de amizade, solidariedade e proximidade", disse o vice-premiê da Itália.
Nacionalmente, Tajani afirmou que a popular prova de ciclismo é uma espécie de ferramenta para o crescimento do país. O político acrescentou que os atletas passam por inúmeras cidades italianas, fator que movimenta o turismo nestas localidades.
– Não é importante por ser apenas um grande evento esportivo, mas também por ser um modo de conhecer a Itália. Os atletas visitam lugares encantadores e pequenos centros, todos parte do nosso patrimônio cultural – afirmou Tajani.
A edição de 2023 do Giro d'Italia está agendada para começar em 6 de maio na Costa dei Trabocchi, em Fossacesia, na região de Abruzzo. A última etapa será em Roma.