Trata-se de Ramon Guidetti, pároco de San Ranieri, em Guasticce, que foi expulso pelo bispo de Livorno, dom Simone Giusti, após dar declarações polêmicas no último 31 de novembro, dia em que foi lembrado o primeiro aniversário da morte do papa emérito Bento XVI.
Por Redação, com ANSA - da Cidade do Vaticano
Um padre italiano foi excomungado da Igreja Católica na Itália após ter afirmado durante a homilia de uma missa que o papa Francisco "não é o papa", mas sim "um usurpador".
Trata-se de Ramon Guidetti, pároco de San Ranieri, em Guasticce, que foi expulso pelo bispo de Livorno, dom Simone Giusti, após dar declarações polêmicas no último 31 de novembro, dia em que foi lembrado o primeiro aniversário da morte do papa emérito Bento XVI.
Sumo Pontífice
Um dia depois, Guidetti recebeu o documento de excomunhão assinado pelo chanceler da Diocese, dom Matteo Giavazzi, que explica que o sacerdote "cometeu publicamente um ato de natureza cismática, recusando a submissão ao Sumo Pontífice e a comunhão com os membros da Igreja".
"Dom Simone Giusti, bispo da Diocese de Livorno, hoje, 1º de janeiro de 2024, emitiu um decreto com o qual declara que dom Ramon Guidetti incorreu, de fato, na excomunhão 'latae sententiae'", acrescenta a nota.
suspenso por "divinis"
Desta forma, o padre está suspenso por "divinis" e destituído do cargo de pároco da paróquia de San Ranieri em Guasticce.
No comunicado, a Igreja Católica adverte ainda "os sacerdotes e fiéis a não participarem de nenhuma das suas celebrações ou outras práticas de culto, porque incorreriam na gravíssima pena de excomunhão".