Otan vai fortalecer presença na Europa Oriental, diz Blinken
Em visita a Vilnius, capital da Lituânia, o chefe da diplomacia norte-americana anunciou o envio de mais 400 soldados para o país báltico, que é uma ex-república soviética e faz fronteira terrestre com a Federação Russa.
Em visita a Vilnius, capital da Lituânia, o chefe da diplomacia norte-americana anunciou o envio de mais 400 soldados para o país báltico, que é uma ex-república soviética e faz fronteira terrestre com a Federação Russa.
Por Redação, com ANSA - de Washington
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou nesta segunda-feira que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) está buscando fortalecer sua presença na Europa Oriental, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia.
Antony Blinken em visita à Lituânia
Em visita a Vilnius, capital da Lituânia, o chefe da diplomacia norte-americana anunciou o envio de mais 400 soldados para o país báltico, que é uma ex-república soviética e faz fronteira terrestre com a Federação Russa.
– Mais 400 soldados da Primeira Brigada Blindada chegarão na Lituânia nos próximos dias – disse Blinken ao lado do ministro lituano das Relações Exteriores, Gabrielius Landsbergis. Com isso, o contingente americano na nação báltica aumentará para mil soldados.
Blinken também anunciou o deslocamento de caças F-35 e outros meios militares da Otan para Lituânia, Letônia e Estônia. "Se houver qualquer agressão a um país da Otan, os Estados Unidos e todos os nossos parceiros agirão para defender cada centímetro de território da Otan", garantiu.
Aliança militar
A presença da aliança militar capitaneada pelos EUA na Europa Oriental é um dos motivos da invasão da Ucrânia pela Rússia, que é contra a adesão de ex-repúblicas soviéticas à organização atlântica.
Uma das exigências do presidente Vladimir Putin para interromper a ofensiva na Ucrânia é a garantia de que o país nunca se tornará membro da Otan.
