A primeira edição da Operação Desarmada foi deflagrada em fevereiro, quando quatro pessoas foram presas. Desde então, foram apreendidas ao todo 1.683 armas de fogo, além de dezenas de milhares de munições e acessórios.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
A Polícia Federal (PF) divulgou o balanço da Operação Desarmada IV, deflagrada na quinta-feira na Baixada Fluminense. Foi recolhido um arsenal com 176 armas: 99 pistolas, 25 fuzis, 21 revólveres, 12 rifles, 11 carabinas, oito espingardas calibre 12, e 528 carregadores de armas de fogo.
"A apreensão de uma quantidade tão expressiva de material bélico é de suma importância para impedir sua introdução no mercado clandestino", informou a PF em nota. Os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão, expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Nova Iguaçu (RJ) em um depósito clandestino pertencente ao mesmo grupo alvo das etapas anteriores desta investigação.
A primeira edição da Operação Desarmada foi deflagrada em fevereiro, quando quatro pessoas foram presas. Desde então, foram apreendidas ao todo 1.683 armas de fogo, além de dezenas de milhares de munições e acessórios. A soma das penas para os crimes de comércio ilegal de armas de fogo e de posse ilegal de arma de fogo de uso permitido podem chegar a 15 anos de prisão.
Polícia Civil deflagra Operação Torniquete no Complexo do Chapadão
Agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) realizaram, nesta sexta-feira, a Operação Torniquete, no Complexo do Chapadão, na Zona Norte do Rio. No total, 13 pessoas foram presas e 24 veículos foram recuperados.
De acordo com as investigações, a região se tornou uma das bases operacionais de uma facção criminosa que fornece armamento pesado, como fuzis, pistolas e granadas, para roubos de veículos e de cargas. Os assaltos são cometidos principalmente em bairros das zonas Sul, Norte e Oeste da capital do Rio; em municípios da Baixada, além de Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana.
Segundo os agentes, alguns crimes resultaram em morte de vítimas (latrocínio) que, na maioria dos casos, sequer esboçaram reação. Em um dos casos, no dia 11 de abril de 2022, uma mulher, de 72 anos, foi arrastada por 400 metros quando ficou presa ao cinto de segurança durante o assalto, no bairro Pavuna, na Zona Norte da capital. Em outro assalto, no dia 29 de abril deste ano, bandidos do Complexo do Chapadão roubaram um caminhão e fizeram o motorista refém.
De acordo com as investigações, o produto desses roubos (veículos e cargas) é levado para o Chapadão e para outras comunidades com atuação do Comando Vermelho (CV). Os agentes constataram, ainda, que nessas regiões ocorrem diversas atividades criminosas, como armazenamento, transbordo e revenda das cargas roubadas para receptadores; clonagem de veículos e desmanche para revenda de peças; uso dos automóveis roubados pelas quadrilhas para deslocamento e cometimento de outros crimes e outras práticas criminosas.
A operação desta sexta-feira foi baseada em dados de investigação e de inteligência das delegacias especializadas e de outras unidades do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), analisados conjuntamente com informações do Instituto de Segurança Pública (ISP) e da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil (SSINTE). Agentes do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC), Departamento-Geral de Polícia da Baixada (DGPB) e do Departamento-Geral de Polícia do Interior (DGPI) participam da ação.
A Operação Torniquete foi criada pelo DGPE, em novembro de 2022, para coibir roubos de cargas e de veículos no Rio de Janeiro e diminuir os índices desses crimes. Ao todo, são mais de 200 pessoas foram presas e 220 veículos roubados ou furtados foram recuperados.
Furto de celular
Guardas municipais da 10ª Inspetoria ( Centro Administrativo São Sebastião) apreenderam, na tarde de quinta-feira, um adolescente, de 14 anos, acusado de furtar o celular de um motorista, de 43 anos, na Avenida Presidente Vargas, na Cidade Nova, Região Central da cidade.
Os guardas municipais faziam o patrulhamento na Rua Pinto de Azevedo, quando ouviram gritos de “pega ladrão” e viram o acusado sendo perseguido pela vítima. Imediatamente, os agentes fizeram o cerco e conseguiram apreender o adolescente, que foi reconhecido pelo aposentado como autor do furto. O adolescente foi levado para a 19ª DPª (Tijuca), onde o caso foi registrado. O celular foi recuperado e devolvido para a vítima.
Essa foi a segunda ocorrência do dia na região. Equipes do Grupamento de Guardas Motociclistas também prenderam um homem, de 21 anos, acusado de furtar o celular de uma policial militar.
