Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

OCDE eleva a previsão de crescimento do país, neste ano

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Quarta, 25 de Setembro de 2024 às 20:24, por: CdB

Para 2025, a expectativa de crescimento subiu de 2,1% para 2,6%. A instituição de alcance global atribui esse aumento ao forte desempenho econômico observado no primeiro semestre de 2024, impulsionado, principalmente, por maiores gastos fiscais.

Por Redação, com Reuters – de Bruxelas

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou as estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2024 e 2025. Segundo a instituição, no relatório ‘Perspectiva Econômica’ de setembro, a economia brasileira tende a registrar uma expansão de 2,9% no próximo ano, ante a previsão anterior de 1,9%.

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A OCDE realiza pesquisas periódicas sobre o desenvolvimento dos países emergentes

Para 2025, a expectativa de crescimento subiu de 2,1% para 2,6%. A instituição de alcance global atribui esse aumento ao forte desempenho econômico observado no primeiro semestre de 2024, impulsionado, principalmente, por maiores gastos fiscais.

“A previsão é de que o Brasil deverá manter o sólido impulso econômico observado no primeiro semestre de 2024, auxiliado por maior gasto fiscal”, destaca o relatório da OCDE.

 

Inflação

A Organização alerta, no entanto, para o aumento do risco da inflação, no país. A previsão para 2024 subiu de 4% para 4,4%, e para 2025, de 3,3% para 4%. O relatório destaca também que o índice de preços ao consumidor no Brasil e no México tem subido em parte devido à desvalorização cambial.

“O recente ressurgimento das pressões de preços no Brasil significa que a inflação será um pouco maior no final de 2025 do que o esperado”, indica a OCDE, embora ressalte que o país deverá permanecer dentro da banda de metas do Banco Central (BC).

A desvalorização cambial, que também afeta Argentina, Turquia e México, tem contribuído para o aumento das receitas de exportação, mas ao mesmo tempo eleva os custos da dívida em dólar. Adicionalmente, a OCDE aponta que as taxas de juros reais de longo prazo permanecem elevadas, tanto no Brasil quanto em outras economias avançadas, como Estados Unidos, zona do euro e Reino Unido.

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