Essa vulnerabilidade possibilitou que os clientes do NSO Group enviassem arquivos maliciosos disfarçados de arquivos .gif para o celular de um alvo, o que deixava o dispositivo acessível para instalação do agora infame malware Pegasus.
Por Redação, com Sputnik - de Jerusalém
O grupo de direitos digitais CitizenLab revelou uma vulnerabilidade que permitia à empresa israelense NSO Group implantar virtualmente seu malware Pegasus nos dispositivos iPhone, Mac e Apple Watch.
O grupo desvendou essa vulnerabilidade na segunda-feira, uma semana após a ter descoberto ao analisar o celular de um ativista saudita que tinha sido infectado com o malware. A descoberta foi anunciada ao público logo depois que a Apple lançou uma atualização para corrigir a vulnerabilidade.
Essa vulnerabilidade possibilitou que os clientes do NSO Group enviassem arquivos maliciosos disfarçados de arquivos .gif para o celular de um alvo, o que deixava o dispositivo acessível para instalação do agora infame malware Pegasus.
O exploit (pedaço de software que tira vantagem de uma vulnerabilidade) é conhecido como sendo de "click zero", significando que o usuário alvo não teria que clicar em um link ou arquivo para permitir o malware em seu dispositivo.