Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Novo suspende João Amoedo após anúncio de voto em Lula

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Quinta, 27 de Outubro de 2022 às 10:07, por: CdB

Após a derrota de d’Avila no primeiro turno, o partido anunciou neutralidade e divulgou nota liberando o voto de seus filiados na segunda rodada de votação. Contudo, após a declaração de Amoêdo, o presidente da agremiação, Eduardo Ribeiro, afirmou a jornalistas que não estava liberado apoiar o candidato do PT.

Por Redação - de São Paulo
O Partido Novo comunicou, nesta quinta-feira, que o filiado João Amoêdo teve suas atividades suspensas na agremiação partidária, já a partir desta quinta-feira. Fundador do partido, o empresário foi muito criticado por diversos correligionários após declarar voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana retrasada. Quadros importantes da legenda, como o ex-presidenciável Felipe d’Avila, pediram abertamente a expulsão de Amoêdo.
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João Amoedo chegou a acreditar que Bolsonaro sofreria um processo de impeachment
Após a derrota de d’Avila no primeiro turno, o partido anunciou neutralidade e divulgou nota liberando o voto de seus filiados na segunda rodada de votação. Contudo, após a declaração de Amoêdo, o presidente da agremiação, Eduardo Ribeiro, afirmou a jornalistas que não estava liberado apoiar o candidato do PT. Segundo ele, na legenda há quem vote em Jair Bolsonaro (PL), mesmo que de forma crítica, e quem anule o voto.

Divergências

A relação entre Amoêdo e o Novo já está desgastada há algum tempo. Nos bastidores, a interpretação é de que o apoio ao PT foi apenas a “gota d’água”, dado que o “casamento ia mal” havia meses. O fundador da legenda divergiu dos parlamentares eleitos em diversas ocasiões, como quando se manifestou publicamente contra a soltura do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), enquanto toda a bancada foi contra a prisão. O empresário também discordou da legenda em questões como oposição ao mandatário e a obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19. Amoêdo lamentou as críticas que recebeu por abrir o voto no líder petista e disse que exerceu sua “liberdade de expressão”.
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