Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Novo ministro da Casa Civil, Rui Costa fala em projeto coletivo de Lula

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Segunda, 02 de Janeiro de 2023 às 13:50, por: CdB

"Um projeto coletivo dá certo quando cada um coloca sua vaidade pessoal um degrau abaixo do projeto coletivo. Isso é fundamental. O povo brasileiro está esperando muito de cada um de nós. Vamos juntos, com a vaidade individual lá embaixo, mas com a vontade coletiva muito grande de acertar" afirmou Rui Costa, no discurso de posse.

Por Redação, com BdF - de Brasília
Agora ministro da Casa Civil, em solenidade de transmissão de cargo nesta segunda-feira, o ex-governador Rui Costa (PT) pediu aos ministros que acompanhavam a cerimônia união em torno do "projeto coletivo" do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele ainda afirmou que a expectativa do Brasil e do mundo em torno dos próximos quatro anos é "gigantesca". 
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Rui Costa se comprometeu, ainda, a trabalhar pelo combate à pobreza e pela intensificação do diálogo entre o governo e o setor produtivo
— Um projeto coletivo dá certo quando cada um coloca sua vaidade pessoal um degrau abaixo do projeto coletivo. Isso é fundamental. O povo brasileiro está esperando muito de cada um de nós. Vamos juntos, com a vaidade individual lá embaixo, mas com a vontade coletiva muito grande de acertar — afirmou, no discurso. Costa pediu ainda que haja uma reflexão para a enorme, “gigantesca expectativa que o povo brasileiro tem do nosso presidente Lula”. — Todas as pesquisas reveladas apontam que mesmo aqueles que não votaram nele estão esperançosos de que ele vai melhorar nosso país. Pela presença de representantes internacionais, pela repercussão em todas as nações do mundo da sua eleição, eu diria que o mundo inteiro tem uma grande expectativa do Brasil, do presidente Lula, de retomada do Brasil como ator e como sujeito de um planeta melhor, ambientalmente sustentável — acrescentou o ministro.

Slogan

De acordo com o novo coordenador de todos os ministérios do governo, “o Brasil é muito relevante nesse debate”. — Assim como o Brasil sempre foi muito relevante como uma palavra pacificadora no mundo, como um país que sempre levou a mensagem de paz e de tentativa de buscar a solução dos conflitos internacionais a partir do diálogo. Então o mundo inteiro tem uma expectativa grande — afirmou. Rui Costa se comprometeu, ainda, a trabalhar pelo combate à pobreza e pela intensificação do diálogo entre o governo e o setor produtivo brasileiro. — O povo brasileiro votou no Lula porque espera sair às ruas e não ver tanta gente embaixo dos viadutos pedindo ajuda para sobreviver, para comer. O povo brasileiro votou no Lula porque quer paz. E o Lula escolheu (como slogan) 'União e reconstrução'. Estas serão as duas palavras que simbolizarão esse governo. Unir o Brasil, os diferentes. Unir não significa anular as ideias diferentes, significa buscar consensos. E consenso se busca não na anulação das opiniões individuais, mas se busca onde cada um abre mão da sua posição original e busca encontrar um meio termo — pontuou.

Casa Civil

O novo ministro afirmou, ainda, que buscará um diálogo intenso com o setor produtivo, com a sociedade”. — A orientação do presidente Lula é de discutir com todos os atores, econômicos, sociais, a retomada de um país que vai crescer, acelerar dialogando. Então sentaremos com cada ministro e vamos buscar intensificar com o ministro Padilha (Relações Institucionais) o pacto federativo, discutindo com os governadores. O presidente Lula quer fazer ainda em janeiro uma reunião com os governadores para que juntos possamos regularmente ao longo do ano definir pautas, afunilar posições e tenhamos uma governança para o país não de imposição ou de falta de diálogo. Ao contrário. Para que juntos possamos construir uma pauta comum — sublinhou. Além da reunião coletiva, segundo ele, Lula fará uma rodada de reuniões individuais na semana que vem com todos os governadores. — Buscaremos agendar na semana que vem uma reunião com cada ministro para que, juntos, possamos definir as prioridades que serão homologadas pelo presidente da República, e essas prioridades serão monitoradas pela Casa Civil, com prazos, porque o povo tem pressa — concluiu.
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