As forças israelenses afirmaram que pelo menos 121 soldados foram mortos em combate, com o acréscimo de duas vítimas do conflito identificadas como Avner Doran e Shalev Zaltsman.
Por Redação, com Ansa - de Tel Aviv
Apesar das duras críticas de seus principais aliados, na Europa, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu neste domingo que o Exército do país "lutará até o fim" contra o grupo fundamentalista islâmico Hamas. O chefe de governo israelense revelou que familiares de soldados mortos em combate, mais de uma centena até agora, pediram para que o país continue com o conflito contra os palestinos.
— Vamos lutar até o fim com o objetivo de eliminar o Hamas, libertar os reféns e garantir que Gaza deixe de ser um centro de terrorismo, incitação e ataques contra Israel — disse.
As forças israelenses afirmaram que pelo menos 121 soldados foram mortos em combate, com o acréscimo de duas vítimas do conflito identificadas como Avner Doran e Shalev Zaltsman.
‘Banho de sangue’
Em meio aos sangrentos combates no enclave palestino, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o pronto-socorro do hospital Al-Shifa, o maior do norte de Gaza, é um "banho de sangue". A entidade alertou que o local passa por uma "grave escassez" de água potável e alimentos.
O governo israelense informou que caminhões de ajuda humanitária entraram na Faixa de Gaza pela primeira vez a partir da passagem Kerem Shalom. Até agora, a área funcionava apenas como um centro de inspeção dos veículos.
No Angelus deste domingo, o papa Francisco afirmou que vem rezando pelas pessoas afetadas pela guerra no Oriente Médio e lamentou as mortes de civis.
— Continuo recebendo notícias muito graves e dolorosas de Gaza, com civis desarmados sendo bombardeados e fuzilados. Uma mãe e sua filha foram mortas enquanto iam ao banheiro. Oremos pela paz — disse o líder da Igreja Católica aos fiéis.
Os funerais delas ocorreram "em um ambiente cheio de medo e tristeza", comunicaram algumas fontes à agência italiana de notícias Ansa. Elas acrescentaram que os familiares das vítimas não conseguiram chegar à igreja para dar um último adeus em virtude da guerra.