A Marinha dos EUA e seus aliados, incluindo Canadá, Grã-Bretanha e França, navegam regularmente pelo Estreito de Taiwan, tratando-o como uma hidrovia internacional. Taiwan concorda com essa visão, mas a China reivindica o estreito como seu território.
Por Redação, com agências internacionais – de Taiwan
O ministério da defesa de Taiwan voltou a repetir, neste sábado, que o Estreito de Taiwan não pertence à China, e qualquer tentativa de criar tensão na área pode prejudicar a segurança global. A declaração veio depois que a China criticou o Canadá por navegar um navio de guerra pelo estreito.

A Marinha dos EUA e seus aliados, incluindo Canadá, Grã-Bretanha e França, navegam regularmente pelo Estreito de Taiwan, tratando-o como uma hidrovia internacional. Taiwan concorda com essa visão, mas a China reivindica o estreito como seu território.
Na semana passada, os primeiros navios da Marinha dos EUA passaram pelo estreito desde que o presidente Trump assumiu o poder, irritando a China. Em resposta, a China conduziu patrulhas militares.
Atividade militar
O ministério da defesa de Taiwan disse que a China tenta “apresentar falsamente” o estreito como um assunto interno, enquanto a liberdade de navegação por países amigos prova que é uma rota internacional. Taiwan também relatou aumento da atividade militar chinesa perto da ilha, com 41 aeronaves e nove navios chineses avistados nas últimas 24 horas.
Os militares da China acusaram o Canadá de “causar problemas” ao navegar com um navio de guerra pelo estreito. No entanto, o Canadá defendeu suas ações, dizendo que estava garantindo a navegação livre sob a lei internacional. Taiwan acolheu a ação do Canadá, chamando-a de uma forte declaração em apoio à paz e ao acesso aberto ao estreito.
O governo de Taiwan rejeita a reivindicação da China sobre a ilha e insiste que somente o povo de Taiwan pode decidir seu futuro.