Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Naquele que deveria ser o melhor mês do ano, vendas no comércio desabam

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Sexta, 12 de Março de 2021 às 11:49, por: CdB

O varejo também teve quedas de 0,3% na comparação com janeiro do ano passado e de 2,2% na média móvel trimestral. No acumulado de 12 meses, no entanto, o comércio ainda assegura uma alta de 1%. A receita nominal cresceu 0,7% na comparação com dezembro, 8,7% em relação a janeiro de 2020 e 6,3% no acumulado de 12 meses.

Por Redação - do Rio de Janeiro

As vendas do comércio varejista recuaram naquele que deveria ser o período mais efusivo do ano, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira. A queda chegou a 0,2% na passagem de dezembro de 2020 para janeiro deste ano. 

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Apesar das tentativas de liberar o comércio, as vendas no varejo não pararam de pé naquele que deveria ser o melhor período do ano

Trata-se do terceiro maior declínio consecutivo do indicador, que já havia caído 6,2% na passagem de novembro para dezembro. Os dados constam da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo IBGE.

O varejo também teve quedas de 0,3% na comparação com janeiro do ano passado e de 2,2% na média móvel trimestral. No acumulado de 12 meses, no entanto, o comércio ainda assegura uma alta de 1%. A receita nominal cresceu 0,7% na comparação com dezembro, 8,7% em relação a janeiro de 2020 e 6,3% no acumulado de 12 meses.

Atividades

Na comparação de janeiro com dezembro, o volume de vendas registrou queda em cinco das oito atividades pesquisadas, com destaque para livros, jornais, revistas e papelaria (-26,5%). Também recuaram tecidos, vestuário e calçados (-8,2%), móveis e eletrodomésticos (-5,9%), supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,6%) e combustíveis e lubrificantes (-0,1%).

O comércio varejista ampliado, que também inclui os materiais de construção e os veículos e peças, caiu 2,1% na passagem de dezembro para janeiro, em seu volume de vendas. A queda foi puxada pelos veículos e peças (-3,6%). Os materiais de construção cresceram 0,3%.

O varejo ampliado recuou 1,6% na média móvel trimestral, 2,9% na comparação com janeiro de 2020 e 1,9% no acumulado de 12 meses. A receita nominal do segmento caiu 0,1% na comparação com dezembro, mas cresceu 7,1% em relação a janeiro do ano passado e 3,4% no acumulado de 12 meses.

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