No local também ocorreu a abertura oficial das celebrações pelo Mês da Juventude, no dia 4 de agosto, com um debate sobre os 10 anos do Estatuto da Juventude, mediado pelo secretário da Juventude, Salvino Oliveira.
Por Redação, com Brasil de Fato - do Rio de Janeiro
O Museu de Arte do Rio (MAR), que fica na Praça Mauá, na Zona Portuária da capital, estará com entrada gratuita até 3 de setembro para comemorar o Mês da Juventude. A parceria com a Secretaria Especial da Juventude Carioca vai permitir que todas as faixas etárias estejam contempladas, com acesso livre para toda a população.
No local também ocorreu a abertura oficial das celebrações pelo Mês da Juventude, no dia 4 de agosto, com um debate sobre os 10 anos do Estatuto da Juventude, mediado pelo secretário da Juventude, Salvino Oliveira.
– Abrir as portas do Museu de Arte do Rio é um presente que a instituição dá à população. Tenho certeza que será um mês de muitas visitas. Quem ainda não conhece, terá a chance de conhecer e quem conhece vai querer visitar de novo, porque ir ao MAR sempre é uma garantia de passeio incrível – disse Salvino.
Ampliar a visita do público às exposições é um dos principais objetivos do Museu de Arte do Rio.
– Sabemos que a democratização do acesso aos bens culturais exige políticas públicas que visam contemplar o maior número de pessoas. Por isso, muito nos orgulha poder celebrar o Mês Internacional da Juventude com a gratuidade do MAR. Somos um espaço plural onde a convergência de protagonismos se faz cada vez mais presente – afirmou Raphael Callou, diretor e chefe da representação da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) no Brasil.
Exposições em cartaz
Uma das exposições atualmente em cartaz no MAR é "Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para os brasileiros", que tem parceria com o Instituto Moreira Salles, e é dedicada à trajetória e à produção literária da autora mineira que se tornou internacionalmente conhecida com a publicação de seu livro Quarto de despejo, em agosto de 1960.
Além de destacar a produção literária, a exposição também aborda suas incursões como compositora, cantora e artista circense. A exposição com mais de 400 itens tem curadoria do antropólogo Hélio Menezes e da historiadora Raquel Barreto, com assistência de Phelipe Rezende.
O passado do Brasil e a sua fonte de questionamentos sobre o atual contexto político, social e cultural são apresentados pelo artista Jaime Lauriano na exposição individual Aqui é o Fim do Mundo. Cumprindo o papel de artista-historiador, Lauriano apresenta esculturas, vídeos, desenhos e intervenções que revisitam símbolos, signos e mitos formadores do imaginário da sociedade brasileira.
Já a exposição Uma poética do Recomeço percorre os olhos pelas diversas imagens que atravessam a produção de César Bahia e nos faz refletir sobre seus interesses e a sua forte ligação com a cultura afro-brasileira. Artista baiano, residente de Fazenda Coutos, subúrbio de Salvador, possui tradição artística por ter nascido em uma família de escultores, foi com o pai que ele aprendeu boa parte da técnica do corte, entalhe, o uso do formão e da marreta.
E a exposição A construção do MAR e a Pequena África leva ao público uma década de MAR retratada em fotografias e vídeos que contam muito mais do que a história, apresentam a essência do mais carioca dos museus.
A mostra, que apresenta mais de 100 obras, oferece ao público uma visão de como tudo começou, com imagens do projeto arquitetônico, reformas dos edifícios e até manifestações pela sua permanência através de obras e fotografias de Jaime Acioli, Thales Leite, César Barreto, Giselle Beiguelmann, Ayrson Heráclito, Tia Lúcia, Virgínia de Medeiros, Luiz Baltar, Francisco de Souza, Paula Trope, Yuri Firmeza, Lasar Segall, entre outros.