Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

O mundo se recupera, enquanto o Brasil marca passo

Arquivado em:
Terça, 21 de Setembro de 2021 às 12:38, por: CdB

As contas da OCDE para a expansão econômica brasileira mostraram melhora de 1,5 ponto para 2021, a 5,2%. Esses números, no entanto, tem sido revistos em pesquisas do Banco Central (BC) e já declinam há seis semanas consecutivas. Para 2022, o PIB ficou em 2,3%, queda de 0,2 ponto ante a projeção de maio. 

Por Redação, com agências internacionais - de Paris
O mundo passa por uma rápida recuperação do crescimento, embora ainda seja cedo demais para governos e bancos centrais retirarem o apoio excepcional para suas economias apesar do aumento na inflação. A análise é da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em relatório divulgado nesta terça-feira.
ocde.jpg
Relatório da OCDE mostra que os investidores andam de mau humor, em nível global
As contas da OCDE para a expansão econômica brasileira mostraram melhora de 1,5 ponto para 2021, a 5,2%. Esses números, no entanto, tem sido revistos em pesquisas do Banco Central (BC) e já declinam há seis semanas consecutivas. Em 2022, a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) ficou em 2,3%, queda de 0,2 ponto ante a projeção de maio. Depois de recuar 3,4% no ano passado, na pior fase da crise causada pela covid-19, a economia mundial deve crescer 5,7% este ano, informou a entidade, reduzindo sua projeção em 0,1 ponto porcentual.

Inflação

O organismo internacional aconselhou os bancos centrais a manterem a política monetária frouxa, mas ao mesmo tempo oferecerem orientação clara sobre até onde podem tolerar a alta da inflação. De acordo com o fórum, a expansão global tende a desacelerar para 4,5% no próximo ano, 0,1 ponto porcentual acima da estimativa anterior, divulgada em maio. De acordo com a OCDE, o PIB tende a voltar aos níveis pré-covid, embora a atividade ainda esteja atrasada em muitos países em desenvolvimento, onde as taxas de vacinação permanecem baixas. Alimentada pela recuperação da demanda por bens e por tensões na cadeia de abastecimento, a inflação deve atingir o pico no fim do ano, em uma média de 4,5% no grupo das 20 principais economias, antes de baixar para 3,5% no fim de 2022. No Brasil, o movimento dos preços segue na direção oposta, tendendo a fechar o ano acima dos dois dígitos.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo