Rio de Janeiro, 08 de Novembro de 2024

Mundial de surfe: Gabriel Medina é campeão da etapa sul-africana

Arquivado em:
Sexta, 19 de Julho de 2019 às 08:44, por: CdB

Com o título, Medina subiu da oitava para a sétima posição no ranking mundial, com 26.895 pontos, ultrapassando o norte-americano Kelly Slater.

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

Em uma final brasileira nesta sexta-feira na Praia de Supertubes, em Jeffreys Bay, na África do Sul, Gabriel Medina conseguiu seu primeiro título no circuito mundial de surfe deste ano. Com notas 9,77 e 9,73, Medina superou o compatriota Ítalo Ferreira e venceu a Corona Open J-Bay, a sexta de 11 etapas do mundial.
medina.jpg
Gabriel Medina é campeão da etapa sul-africana do mundial de surfe
Com o título, Medina subiu da oitava para a sétima posição no ranking mundial, com 26.895 pontos, ultrapassando o norte-americano Kelly Slater. Apesar da vitória, Medina ainda está fora da zona de classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Para se classificar para a olimpíada, é preciso não só ficar entre os 10 primeiros colocados do circuito, como também ser um dos dois brasileiros mais bem posicionados, porque cada país só pode classificar dois atletas por categoria. À frente de Medina, estão os brasileiros Filipe Toledo, que terminou em terceiro na etapa de J-Bay e está em segundo colocado no mundial, com 33.280 pontos, e o vice-campeão da etapa, Ítalo Ferreira, em quarto com 29.950. Além da vaga para Tóquio, Medina busca seu terceiro título mundial. Ele foi campeão em 2014 e 2018. A classificação do circuito mundial de surfe deste ano é liderado pelo norte-americano Kolohe Andino, com 33.845 pontos. A próxima etapa será disputada em Teahupo’o, no Taiti, entre 21 de agosto e 1º de setembro.

Mulheres

No feminino, as duas brasileiras, Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb, foram eliminadas nas oitavas de final. Com o resultado, Tatiana caiu da sétima para a oitava posição no mundial, com 25.120 pontos, mas ainda está dentro da zona de classificação para Tóquio 2020, já que as oito melhores entram na olimpíada. Tatiana está à frente da costarriquenha Brisa Hennessy, que tem 21.840 pontos. Já Silvana Lima subiu da 14ª para a 13ª posição na nking, com 16.800 pontos.  O mundial feminino é agora liderado pela havaiana Carissa Moore, que conquistou o título da etapa de J-Bay, e está com 41.175 pontos.

Nathalie conquista primeiro ouro para a esgrima

A brasileira Nathalie Moellhausen conquistou na quinta-feira, em Budapeste, a medalha de ouro no Campeonato Mundial de Esgrima. O resultado é inédito para a esgrima brasileira. Ao comemorar a vitória de Nathalie, o presidente da Confederação Brasileira de Esgrima, Ricardo Machado, classificou de "espetacular" o feito da atleta. "Espetacular, Nathalie! Nos encheu de orgulho! A esgrima brasileira está em festa e, agora, somos todos campeões mundiais!", disse Ricardo Machado. Italiana naturalizada brasileira, Nathalie tem 33 anos e derrotou na final individual de espada a chinesa Sheng Lin. Antes de competir pelo Brasil, Nathalie defendia a Itália. Nos Jogos Pan-Americanos de 2015, ela conquistou a medalha de bronze e, nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, chegou às quartas de final, terminando entre as oito melhores da compeição. Foi escolhida a melhor esgrimista do ano no Prêmio Brasil Olímpico de 2018.

Mundial Paralímpico de Halterofilismo

Faltou pouco para a paulista Mariana D'Andrea conquistar a primeira medalha do Brasil, na classe adulta, no Mundial Paralímpico de Halterofilismo, em Nur-Sultan, capital do Cazaquistão. Na madrugada de quarta-feira, Mariana, de 21 anos, conseguiu levantar 120 kg e estabeleceu um novo recorde das Américas para a divisão até 67kg feminina. O resultado deu a brasileira a quarta colocação e a 1 kg do pódio. Ela ficou atrás da campeã paralímpica e recordista mundial, a chinesa Yujiao Tan, que venceu com 137 kg; da nigeriana Olaitan Ibrahim, que ergueu 127 kg; e da egípcia Fatma Omar, que levantou 121 kg. A brasileira optou por tentar 122 kg em sua última chance, mas sem sucesso. O desempenho de Mariana é o melhor do país nesta edição do evento na divisão adulta, que vai até 20 de julho e conta com 11 brasileiros entre os 488 atletas de 76 países. A paulista, com o quarto lugar, melhorou em 1 kg a sua própria marca continental, que era de 119 kg, em sua segunda tentativa. – Por muito pouco não consegui a sonhada medalha neste Mundial. Sinto-me feliz, pois lutei até o fim por esse lugar no pódio com as melhores do mundo. Isso só me deixa confiante e me faz acreditar que eu estou próxima da meta – disse, emocionada, Mariana D'Andrea, que participa de seu primeiro Mundial Adulto. Além de Mariana, também competiram no Congress Center o medalhista paralímpico Evânio Rodrigues. O baiano de Cícero Dantas não conseguiu repetir a medalha de bronze que conquistou há dois anos, no Mundial da Cidade do México. Evânio queimou suas três tentativas (duas a 206 kg e uma a 212 kg) O ouro ficou com o chinês Jixiong Ye, que registrou 228 kg. Na quinta-feira dois atletas encerram a participação individual do Brasil no Mundial de Nur-Sultan 2019. A carioca Tayana Medeiros compete na categoria até 86 kg. O mineiro Mateus de Assis entra em ação na divisão com atletas até 107 kg. No sábado, 20, o Brasil encerra a participação com dois times na inédita disputa por equipes. A equipe brasileira conquistou até agora três medalhas, todas na divisão Júnior. Lucas Manoel (ouro até 49 kg), Marcos Terentino (ouro até 54 kg) e Vinicius Freitas (prata até 80 kg) já subiram ao pódio.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo