Segundo a SMS (Secretaria Municipal de Saúde), a vítima apresenta múltiplas lesões e precisou ser submetida a uma cirurgia.
Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro
Uma mulher de 38 anos, identificada como Noemi Zurique, foi baleada pelo companheiro na comunidade Tavares Bastos, no Catete, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na noite de terça-feira. De acordo com testemunhas, a vítima foi atingida por cinco tiros após uma briga com o suspeito.
Uma mulher foi baleada pelo companheiro na comunidade Tavares Bastos, no Catete
Segundo a SMS (Secretaria Municipal de Saúde), a vítima apresenta múltiplas lesões e precisou ser submetida a uma cirurgia.
Noemi está internada no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) do hospital Souza Aguiar e seu estado de saúde é considerado grave.
O caso foi registrado na 9ª DP (Catete) e testemunhas devem prestar depoimento ainda nesta quarta.
Em nota, a Polícia Militar informou que agentes do 2º BPM (Botafogo) foram acionados para uma ocorrência na comunidade Tavares Bastos e, ao chegarem ao local, foram informados que a vítima havia sido encaminhada para o Hospital Souza Aguiar.
Tiroteios cresceram
O Estado do Rio de Janeiro registrou 55% mais tiroteios em setembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo informações do aplicativo Fogo Cruzado. A plataforma colaborativa registra as ocorrências de disparos de arma de fogo com a ajuda da população.
De acordo com o Fogo Cruzado, em setembro deste ano foram registrados 877 tiroteios no Estado. No mesmo período do ano passado, haviam sido 567 ocorrências.
Tiroteio em lanchonete
Uma tentativa de assalto a uma lanchonete no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, deixou dois feridos na madrugada desta segunda-feira, entre eles um policial militar.
Segundo a Polícia Militar (PM), agentes foram chamados até a lanchonete para tentar impedir o assalto e foram recebidos a tiros. Houve confronto. Um soldado foi ferido sem gravidade, assim como um suspeito do assalto.
Depois de fazerem um cerco à lanchonete, dois homens foram presos, entre eles o suspeito que ficou ferido no tiroteio. De acordo com a PM, foram apreendidos com eles carregadores de fuzil e R$ 2,5 mil em dinheiro.
Negociador de arma de guerra
Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas prenderam no sábado, no Rio de Janeiro, Aryel Wolf Gang Ramos de Andrade, de 27 anos. Segundo os agentes, ele é apontado como o principal negociador da metralhadora Browning ponto 50, apreendida pela polícia na Barra da Tijuca, no dia 20 deste mês.
Na ocasião, dois homens foram detidos. A arma é capaz de furar a blindagem de um carro-forte e aeronaves, mede 1,68 metro e pesa 38 quilos. Ela dispara de 400 a 600 tiros por minuto, tendo uma precisão que alcança 1,5 km.
Aryel Andrade foi localizado em uma casa no bairro da Freguesia, em Jacarepaguá, após vários dias de investigação. Contra ele constam diversas anotações criminais, incluindo roubos a caixas eletrônicos.
De acordo com o delegado Delmir Gouveia, o armamento seria levado para o Rio Grande do Sul e usado para assaltar veículos de transporte de valores.
– Nós tínhamos a informação de que ele estaria escondido nas comunidades da Rocinha e da Cidade de Deus. Soubemos que nos últimos dias ele estava na Cidade de Deus e só se movimentava durante a noite. Fizemos um revezamento das turmas e vimos ele saindo de madrugada para o bairro da Freguesia. Esperamos o dia clarear e efetuamos a prisão – contou o policial.
Delmir Gouveia disse, ainda, que Aryel, por ser muito forte, reagiu à prisão, entrando em luta corporal com os agentes, mas acabou dominado. “Ele foi levado para a delegacia onde foi autuado por resistência e dado cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça”.
O policial disse que a prisão de Aryel é muito importante porque “ele tem diversas passagens por roubos a instituições financeiras e arrombamento de caixas eletrônicos com o uso de explosivos no Rio.
– Ele é ligado ao Comando Vermelho e essa metralhadora seria empregada em vários roubos a carros de entrega de valores no Rio Grande do Sul, devido ao seu alto poder ofensivo, mas com a retirada da arma de circulação, conseguimos evitar uma série de ações – finalizou o delegado.
