O ponto de encontro foi em frente à Igreja da Candelária, na região central da cidade. De lá, os manifestantes marcharam até o prédio do Incra proferindo palavras de ordem. A atividade deu início à jornada nacional de lutas em defesa da reforma agrária, o Abril Vermelho.
Por Redação, com Brasil de Fato - do Rio de Janeiro
Militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de assentamentos de diversas regiões do Rio de Janeiro realizaram uma manifestação em frente à sede estadual do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na terça-feira, para levar uma série de reivindicações dos assentados e acampados. O ponto de encontro foi em frente à Igreja da Candelária, na região central da cidade. De lá, os manifestantes marcharam até o prédio do Incra proferindo palavras de ordem. A atividade deu início à jornada nacional de lutas em defesa da reforma agrária, o Abril Vermelho, em memória às 21 vítimas do massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996. O tema deste ano é “Por terra, teto e pão”. A integrante da Direção Nacional do MST, Luana Carvalho, explicou em entrevista ao programa Central do Brasil, uma parceria do jornal Brasil de Fato com a rede TVT, que o Incra tem se negado a dialogar com o movimento nos últimos anos. – A gente achou que era imprescindível vir até a porta do Incra para cobrar a pauta da reforma agrária. Nós temos casos urgentes a serem tratados, como a desapropriação do acampamento Cícero Guedes, das usinas Cambahyba, como a pauta do crédito habitação que foi aplicada de maneira totalmente suspeita nas nossas áreas – relata a dirigente.