Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Moscou diz que Israel apoia neonazistas em disputa sobre Ucrânia

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Terça, 03 de Maio de 2022 às 08:25, por: CdB

Israel criticou Lavrov na segunda-feira, dizendo que sua afirmação, feita ao falar sobre o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, que é judeu, era uma falsidade "imperdoável" que reduzia os horrores do Holocausto nazista.

Por Redação, com Reuters - de Moscou

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusou Israel nesta terça-feira de apoiar neonazistas na Ucrânia, aumentando ainda mais uma disputa que começou quando o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que Adolf Hitler tinha origens judaicas.
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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusou Israel de apoiar neonazistas na Ucrânia
Israel criticou Lavrov na segunda-feira, dizendo que sua afirmação, feita ao falar sobre o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, que é judeu, era uma falsidade "imperdoável" que reduzia os horrores do Holocausto nazista. Líderes de várias nações ocidentais criticaram os comentários de Lavrov, e Zelenskiy acusou a Rússia de ter esquecido as lições da Segunda Guerra Mundial. O ministério russo disse em um comunicado que os comentários do ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, são "anti-históricos" e "explicam em grande medida por que o atual governo israelense apoia o regime neonazista em Kiev".

Origens judaicas de Zelenskiy

Moscou reiterou o argumento de Lavrov de que as origens judaicas de Zelenskiy não impediam a Ucrânia de ser governada por neonazistas. "O antissemitismo na vida cotidiana e na política não parou e, ao contrário, é alimentado (na Ucrânia)", afirmou em comunicado. Lavrov fez a afirmação sobre Hitler na televisão italiana no domingo, quando lhe perguntaram por que a Rússia disse que precisava "desnazificar" a Ucrânia se o próprio presidente do país, Volodymyr Zelenskiy, era judeu. Israel expressou apoio à Ucrânia após a invasão russa em fevereiro. Mas, cauteloso sobre as relações com a Rússia, uma potência com influência na vizinha Síria, inicialmente evitou críticas diretas a Moscou e não impôs sanções formais aos oligarcas russos.
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