Rio de Janeiro, 21 de Março de 2025

Mortes por coronavírus na Colômbia passam de 100 mil

As mortes por covid-19 na Colômbia superaram na segunda-feira a marca de 100 mil, informou o Ministério da Saúde, em meio a advertências sobre possível escassez de medicamentos e oxigênio nos hospitais durante um terceiro pico de contágios e mortes.

Terça, 22 de Junho de 2021 às 07:24, por: CdB

As mortes por covid-19 na Colômbia superaram na segunda-feira a marca de 100 mil, informou o Ministério da Saúde, em meio a advertências sobre possível escassez de medicamentos e oxigênio nos hospitais durante um terceiro pico de contágios e mortes.

Por Redação, com Reuters - de Bogotá

As mortes por covid-19 na Colômbia superaram na segunda-feira a marca de 100 mil, informou o Ministério da Saúde, em meio a advertências sobre possível escassez de medicamentos e oxigênio nos hospitais durante um terceiro pico de contágios e mortes.
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Mortes por covid-19 na Colômbia passam de 100 mil
O país, que tem 50 milhões de habitantes, registrou um total de 3,96 milhões de infecções pelo novo coronavírus, com 100.582 mortes. Segunda-feira, a Colômbia teve recorde diário de 648 mortes. O país experimenta, nas últimas semanas, recorde de infecções e mortes pela covid-19, e alguns já preveem o fim do estoque de suprimentos médicos. As unidades de tratamento intensivo (UTIs) de clínicas e hospitais das principais cidades estão operando em capacidade quase plena, de acordo com informações publicadas pelas autoridades locais de saúde na capital Bogotá, assim como também em Medellín e Cali, respectivamente a segunda e terceira cidades mais populosas do país. – Começamos a descobrir que em todos os lugares já existe escassez de alguns recursos, faltam medicamentos para sedação – disse à agência inglesa de notícias Reuters César Enciso, coordenador médico de cuidados intensivos do Hospital Infantil Universitário San José, em Bogotá. – Se essa situação se mantiver com esse número de eventos todos os dias, os recursos vão acabar – acrescentou.

Protestos

O governo colombiano culpou as semanas de protestos antigovernamentais promovidos por sindicatos, estudantes e outras organizações sociais pelo prolongamento da terceira onda, que começou depois do feriado da Semana Santa. – Quando chegamos a essa cifra de 100 mil pessoas mortas pela covid-19, também temos que fazer uma reflexão sobre a responsabilidade individual diante de direitos e liberdades coletivas – disse o presidente Iván Duque após assistir a uma missa em homenagem às vítimas. Apesar do atual pico, o país sul-americano suspendeu a maioria das restrições impostas em março do ano passado para controlar o novo coronavírus, em uma tentativa de impulsionar a economia e em meio a um desprezo generalizado pelas medidas de segurança. A Colômbia aplicou mais de 14,9 milhões de doses de vacinas, das quais mais de 4,78 milhões foram da segunda dose.
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