A celebração contou com uma programação de missas e orações durante todo o dia. A tradicional Santa Missa em Ação de Graças, presidida pelo reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar, ocorreu às 8h.
Por Redação – do Rio de Janeiro
O icônico Cristo Redentor, localizado no alto do Morro do Corcovado, no Rio de Janeiro, estende os braços sobre a Baía de Guanabara. O monumento católico, considerado uma das sete maravilhas do mundo moderno e principal cartão postal da cidade, faz 94 anos neste domingo.
A celebração contou com uma programação de missas e orações durante todo o dia. A tradicional Santa Missa em Ação de Graças, presidida pelo reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar, ocorreu às 8h. Outras missas foram rezadas às 11h, 15h e 17h. Ao meio-dia e às 18h, foi levada a Oração do Ângelus.
Durante a manhã houve uma cerimônia de apresentação dos novos Embaixadores do Cristo Redentor para a Cultura e o Turismo, o ator Renato Aragão e o empresário italiano Danilo Maíra. Também foi lida a Lei nº 8.987, de 14 de julho de 2025, que instituiu o Dia do Cristo Redentor no calendário oficial da cidade do Rio de Janeiro.
Chico Mendes
A programação inclui ainda uma campanha de Dia das Crianças que tem como meta arrecadar 10 mil brinquedos e livros infantis para crianças em situação de vulnerabilidade social até o dia 31 de outubro.
É impossível visitar a cidade maravilhosa e não olhar para cima para ver o Cristo Redentor. O local onde fica a estátua faz parte do Parque Nacional da Tijuca, unidade de conservação federal gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O monumento pesa 1.145 toneladas e tem 30 metros de altura, com mais oito do seu pedestal. A largura entre os braços abertos é de 28 metros. Feito de concreto e pedra-sabão, foi projetado pelo engenheiro Heitor da Silva Costa.
Lei Áurea
Considerado uma das sete maravilhas do mundo moderno, o Cristo foi inaugurado em 1931. No entanto, a primeira ideia de construir uma estátua no topo do Morro do Corcovado surgiu muito antes, por volta de 1850. A sugestão era a construção de um monumento cristão para homenagear a Princesa Isabel, que na época era regente do Império do Brasil. A ideia teve apoio da princesa, mas não foi colocada em prática.
Anos depois, em 1888, quando a princesa assinou a Lei Áurea, houve novamente a sugestão da construção da estátua. Desta vez, uma que representasse a princesa como redentora, mas ela não concordou.
Com a separação do Estado e da igreja e formação do estado laico, esses projetos foram esquecidos e retomados somente em 1920, quando o Círculo Católico do Rio de Janeiro propôs uma nova ideia de construção no local: uma imagem de cristo, com os braços abertos, “representando a paz”. O grupo realizou, então, um encontro para reunir verba para a construção da obra.
