O Sistema Aéreo de Alerta e Controle, a aeronave de reconhecimento de solo e o avião de reabastecimento em voo da Força Aérea dos EUA são vistos como vulneráveis, o que poderia dificultar a vida dos norte-americanos no campo de batalha.
Por Redação, com Sputnik - de Washington
Deparando-se com os mísseis ar-ar de longo alcance, como o chinês PL-15, a Força Aérea dos EUA está repensando seu Sistema Aéreo de Alerta e Controle (AWACS, na sigla em inglês).
Isso porque a instituição acredita que sua frota de Boeing E-3 Sentry, ao todo 31 unidades, seja vulnerável e não sabe como substituí-la, afirmou o secretário da Força Aérea americana, Frank Kendal, em uma conferência virtual no dia 9 de dezembro.
De acordo com o portal Flight Global, o Sentry é feito com base em uma aeronave comercial com uma cúpula de radar rotativa no topo, sendo lenta, fácil de ser avistada no radar e as ondas de rádio também indicam sua posição.
– Um dos problemas que estes tipos de plataformas têm é o alcance cada vez maior de armas de longo alcance para irem atrás e tentarem atacar estas aeronaves – afirmou Kendall.
A aeronave
O Sistema Aéreo de Alerta e Controle, a aeronave de reconhecimento de solo e o avião de reabastecimento em voo da Força Aérea dos EUA são vistos como vulneráveis, o que poderia dificultar a vida dos norte-americanos no campo de batalha.
Para Kendall, o avião de controle e alerta precoce Boeing E-7 Wedgetail, encomendado pela Força Aérea Real do Reino Unido, seria a solução para os EUA por contar com capacidades mais modernas.
O secretário também ressalta que há limitações técnicas no conceito AWACS, e a Força Aérea está trabalhando com a inteligência do governo norte-americano para determinar que tipo de combinação entre os sistemas AWACS espacial e aéreo pode ser obtido pelo serviço.