Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Ministro diz que havia 350 paquistaneses em barco que afundou na Grécia

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Sexta, 23 de Junho de 2023 às 14:11, por: CdB

O barco de pesca com capacidade para 400 pessoas tinha mais de 700 pessoas a bordo quando afundou em 14 de junho, afirmou Rana Sanaullah ao Parlamento do país, acrescentando que 281 famílias paquistanesas entraram em contato com o governo para pedir ajuda.


Por Redação, com Reuters - de Islamabade


Ao menos 350 paquistaneses estavam em um barco superlotado que virou e afundou em mar aberto na costa da Grécia na semana passada, disse o ministro do Interior do Paquistão nesta sexta-feira, prometendo prender e processar os contrabandistas humanos responsáveis.




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Pesqueiro superlotado levava por volta de 700 passageiros

O barco de pesca com capacidade para 400 pessoas tinha mais de 700 pessoas a bordo quando afundou em 14 de junho, afirmou Rana Sanaullah ao Parlamento do país, acrescentando que 281 famílias paquistanesas entraram em contato com o governo para pedir ajuda.


Outras 193 famílias paquistanesas fizeram testes de DNA para tentar identificar aqueles que morreram em um dos desastres marítimos mais letais da Europa nos últimos anos, disse ele.


Centenas de pessoas de países como Egito, Síria e Paquistão estavam amontoadas no barco de 20 a 30 metros de comprimento quando ele afundou a cerca de 80 km da cidade de Pylos, no sul da Grécia.


O colapso econômico do Paquistão nos últimos meses tem estimulado mais pessoas a arriscar suas vidas para chegar à Europa em busca de um futuro melhor.


O Paquistão disse que prendeu vários traficantes de pessoas e seus agentes, que disseram às autoridades que o líder do grupo estava baseado na Líbia.



Paquistão


Esses contrabandistas de seres humanos cobram cerca de US$ 8 mil por pessoa para levá-las à Europa ilegalmente pela rota marítima, depois de voar legalmente para Dubai, Egito e Líbia, disseram autoridades.


Uma investigação está em andamento para identificar e prender os envolvidos no contrabando humano, disse Sanaullah, acrescentando que o Paquistão também está trabalhando para recomendar emendas à lei para preencher brechas e garantir a condenação em tais casos.




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