Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Ministério Público denuncia mais dois policiais por mortes no Jacarezinho

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Sexta, 06 de Maio de 2022 às 07:17, por: CdB

Dois policiais civis entraram na casa e mataram Richard e Isaac com vários disparos. Ainda de acordo com a denúncia, não havia nenhum refém com Richard e Isaac e eles tampouco resistiram aos policiais. Mesmo assim, foram mortos.

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou mais dois policiais civis por assassinatos cometidos durante ação na favela do Jacarezinho, em maio de 2021. Segundo o MPRJ, os agentes, cujos nomes não foram revelados, são acusados de matar dois homens feridos, Richard Gabriel da Silva Ferreira e Isaac Pinheiro de Oliveira, que se esconderam em uma casa na comunidade.
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MP do Rio denuncia mais dois policiais por mortes no Jacarezinho
Dois policiais civis entraram na casa e mataram Richard e Isaac com vários disparos. Ainda de acordo com a denúncia, não havia nenhum refém com Richard e Isaac e eles tampouco resistiram aos policiais. Mesmo assim, foram mortos. A perícia teria comprovado que não houve troca de tiros dentro da casa. Os policiais civis também foram denunciados por fraude processual e por forjar o cenário do crime, porque apresentaram à delegacia pistolas e uma granada com uma alegação falsa de que estavam com as vítimas. A denúncia foi feita pela Força-Tarefa do Jacarezinho, criada logo após a operação policial que terminou com a morte de 28 pessoas, entre elas, um policial na comunidade da Zona Norte da cidade do Rio.

Outras denúncias

Outras duas denúncias foram oferecidas pela força-tarefa. Uma contra dois policiais civis pelo homicídio de Omar Pereira da Silva, que também foi morto depois de já estar encurralado.  E outra contra dois suspeitos de integrar a quadrilha que domina a venda de drogas na favela, pelo assassinato do inspetor André Leonardo de Mello Frias e por 11 tentativas de homicídios contra policiais. Dez procedimentos de investigação foram arquivados porque o MPRJ não encontrou evidências capazes de indicar a prática de crimes por parte de policiais. Essa foi a última denúncia oferecida pela força-tarefa, que encerrou suas atividades.
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