Os recursos contemplam a concessão do auxílio emergencial de R$ 45 bilhões que ainda não foram pagos aos que têm direito — e saques do FGTS não realizados. Também entram na conta os recursos poupados com o auxílio emergencial, disse Sachsida, sem especificá-los.
Por Redação - de Brasília
O secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, estimou nesta terça-feira que cerca de R$ 110 bilhões devem ser injetados na economia até janeiro por medidas tomadas durante a crise do coronavírus, recursos que irão ajudar na força da retomada.
O volume contempla a concessão do auxílio emergencial de R$ 45 bilhões que ainda não foram pagos aos que têm direito — e os saques do FGTS ainda não realizados. Também entram na conta os recursos poupados com o auxílio emergencial que já foram pagos, disse Sachsida, sem especificá-los.
— Isso nos dá muita convicção que a economia terá a necessária tração para, liderada pelo setor de serviços, fechar 2020 com tração, entrar bem em 2021 e, passo a passo em 2021 caminharmos para um crescimento cada vez maior e mais sustentável — destacou.
Sachsida afirmou que o desemprego no Brasil está vindo majoritariamente do setor informal, que é mais flexível, e estimou que a população ocupada irá crescer em 2021 com redução do distanciamento social.
Pandemia
Sachsida acrescentou, ainda, que estudos internos indicam que a probabilidade de uma segunda onda de coronavírus no Brasil é baixa.
— Vários Estados já atingiram ou estão muito próximos de atingir imunidade de rebanho — disse, em coletiva de imprensa.
Bastante questionado a respeito da informação, o secretário afirmou que a linha de corte considerada para a imunidade de rebanho pela Secretaria de Política Econômica (SPE) foi de 20%. Ou seja, este seria o percentual mínimo de pessoas já infectadas pelo novo coronavírus que garantiria um certo efeito de proteção contra a circulação do vírus.