Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Mercedes-Benz pisa no freio e reduz produção de carros elétricos

Arquivado em:
Quinta, 22 de Fevereiro de 2024 às 19:07, por: CdB

A companhia prevê retornos menores em 2024, citando os desafios de uma economia desacelerada. A Mercedes também reduziu suas perspectivas de vendas de veículos elétricos, com demanda principalmente nos segmentos pequeno e médio onde ela não está tão presente.


Por Redação, com Reuters - de Berlim

A montadora alemã Mercedes-Benz divulgou um alerta, nesta quinta-feira, ao mercado automotivo sobre o fato de os carros elétricos permanecerem mais caros do que seus pares com motores a combustão por muitos anos ainda, uma vez que a fabricante de carros de luxo se prepara para uma demanda mais fraca por tais veículos.

mercedes-benz.jpg
Os carros elétricos da Mercedes-Benz continuarão com preços altos


A companhia prevê retornos menores em 2024, citando os desafios de uma economia desacelerada. A Mercedes também reduziu suas perspectivas de vendas de veículos elétricos, com demanda principalmente nos segmentos pequeno e médio onde ela não está tão presente.

A paridade de custos entre veículos elétricos e carros tradicionais “ainda levará muitos anos. Você pode ver isso nos preços”, disse o CEO Ola Källenius ao canal norte-americano de TV Bloomberg Television.

 

Desafio


Ainda assim, as ações da Mercedes subiam até 5,4% nesta quinta-feira — o maior ganho intradiário desde novembro de 2022 — após anunciar um programa de recompra de ações no valor de 3 bilhões de euros (US$ 3,2 bilhões). O CEO mencionou a possibilidade de recompras adicionais se a Mercedes continuar gerando fluxo de caixa livre como tem feito nos últimos anos.

Ao mesmo tempo em que recompensa seus acionistas, o esforço da empresa de vender mais carros de alto padrão, como o S-Class, para impulsionar lucros e financiar a transição custosa para a tecnologia de bateria, está encontrando os primeiros obstáculos.

A montadora se beneficiou por muito tempo da demanda reprimida que ajudou a compensar alguns dos desafios econômicos. Mas espera-se que os pedidos se normalizem este ano devido aos altos custos de vida e de crédito que pesam sobre o consumo.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo