Rio de Janeiro, 06 de Dezembro de 2024

Memorando acerta produção de fertilizantes com uso de hidrogênio verde

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Segunda, 04 de Novembro de 2024 às 19:58, por: CdB

Segundo a nota divulgada pelas empresas, a previsão é que sejam demandados 300 megawatts médios (MW) de energia para produção de hidrogênio verde para fabricar cerca de 530 mil toneladas de fertilizantes anualmente. Outros detalhes do acordo não foram divulgados.

Por Redação – de São Paulo

Na comunicação de fato relevante ao mercado financeiro, nesta segunda-feira, a geradora de energia Casa dos Ventos e a empresa suíça de fertilizantes nitrogenados verdes Atlas Agro anunciaram a assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) para uso de energia eólica e solar para a produção de fertilizantes verdes (amônia verde) fabricados com hidrogênio verde, em Uberaba (MG). O projeto está previsto para entrar em operação a partir de 2028.

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O hidrogênio verde é uma opção de energia limpa a ser usada na transição energética mudial

Segundo a nota divulgada pelas empresas, a previsão é que sejam demandados 300 megawatts médios (MW) de energia para produção de hidrogênio verde para fabricar cerca de 530 mil toneladas de fertilizantes anualmente. Outros detalhes do acordo não foram divulgados.

 

Informações

O projeto de amônia verde tem o objetivo de atender o agronegócio brasileiro, um dos maiores importadores de fertilizantes do mundo, afirma a nota. Atualmente, em decorrência dos preços mais competitivos, a maior parte dessa demanda é atendida por fertilizantes nitrogenados feitos com gás natural – o que torna o setor responsável por 2% das emissões globais de carbono, segundo informações das próprias empresas.

“A Casa dos Ventos tem trabalhado para que o Brasil assuma o protagonismo na transição energética por intermédio da descarbonização de setores-chave, como é o agronegócio. Além de trazer autonomia para o campo, a tese gera investimentos relevantes em energia renovável para o país”, resumiu Lucas Araripe, diretor-executivo da Casa dos Ventos, na nota ao mercado.

Para a Atlas, o objetivo é descarbonizar a produção global de nitrogênio.

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