Presidente da Centro das Indústrias de Curtume do Brasil (CICB) enviou carta ao ministro Ricardo Salles pedindo atenção ao caso.
Por Redação, com Agências de Notícias - do Rio de Janeiro
Marcas internacionais como Timberland, Vans e Kipling (famosas no mercado brasileiro), suspenderam a compra de couro brasileiro, reação ao desmatamento na região Amazônica. A situação é reflexo das atual situação ambiental brasileira e das últimas declarações do presidente Jair Bolsonaro.
Uma carta enviada pelo presidente da Centro das Indústrias de Curtume do Brasil (CICB), José Fernando Bello, ao minsitro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, diz que a notícia foi recebida com muita preocupação pelo setor.
"Recentemente, recebemos com muita preocupação o comunicado de suspensão de compras de couros a partir do Brasil de alguns dos principais importadores mundiais. Este cancelamento foi justificado em função de notícias relacionando queimadas na região amazônica ao agronegócio do país", disse o documento.
Ainda na carta, José Fernando Bello pediu ao ministro que seja dada atenção especial a questão e destacou que o país exporta mais de 80% da produção de couro.
O grupo de marcas que resolveram boicotar o couro nacional é formado por: Timberland; Vans; Kipling;Dickies;Kodiak;Terra;Walls;workrite;Eagle Creek;Eastpack;The North Face; Napapijri;Bulwark;Altra;Icebreaker;Samrtwol e lHorace Small.
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O Brasil está sob pressão de países europeus devido a suas políticas ambientais, em particular a forma de lidar com os incêndios na Amazônia.
Neste mês a Finlândia sugeriu que o G7 avaliesse a possibilidade de banir a carne bovina do Brasil devido à devastação causada pelas queimadas na Amazônia. “O ministro das Finanças, Mika Lintila, condena a destruição da Floresta Amazônica e sugere que a UE e a Finlândia devem considerar urgentemente a possibilidade de banir a importação de carne bovina brasileira”, informou o Ministério das Finanças em um comunicado.