Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Manaus: corpos enterrados em covas coletivas serão exumados

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Quarta, 03 de Novembro de 2021 às 11:09, por: CdB

A exumação e os sepultamentos individuais ainda não têm data para ocorrer, mas o local que vai receber esses corpos já foi anunciado. Será o cemitério Nossa Senhora Aparecida, no bairro do Tarumã, Zona Oeste de Manaus.

Por Redação, com ABr - de Brasília

Os corpos de 15 amazonenses que foram vítimas de covid-19 no ano passado serão exumados. Quando a pandemia se agravou, no mês de abril de 2020, o sistema funerário da região entrou em colapso e foi necessário abrir covas coletivas.
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Exumação e sepultamento individual ainda não têm data
Na terça-feira, o prefeito de Manaus, David Almeida, disse que, agora, cada uma dessas pessoas deve ser sepultada individualmente. "Nós já temos espaço para sepultá-las em sepulturas individuais de forma decente e honrada. E nós vamos trabalhar para fazer a exumação: entrar em contato com as famílias, pedir à Justiça e dar um sepultamento digno àquelas famílias, àquelas pessoas que não tiveram nem a oportunidade de ter uma cova, em função do momento difícil que Manaus passou no ano passado". A exumação e os sepultamentos individuais ainda não têm data para ocorrer, mas o local que vai receber esses corpos já foi anunciado. Será o cemitério Nossa Senhora Aparecida, no bairro do Tarumã, Zona Oeste de Manaus.

DF flexibiliza uso de máscaras

O Distrito Federal (DF) é mais uma unidade da Federação que passa a flexibilizar as regras para o uso de máscaras de proteção contra a covid-19. A partir desta quarta-feira, em ambientes abertos como ruas, clubes e parques, o uso fica liberado. A proteção, no entanto, de acordo com decreto publicado na última terça-feira (26) pelo governador Ibaneis Rocha, continua sendo obrigatória no transporte público, comércio, indústrias e em áreas comuns de condomínios. O mesmo decreto reduz, a partir desta quarta, a necessidade de distanciamento entre as mesas em restaurantes, bares e centros gastronômicos. A atualização permite a diminuição do espaçamento de dois para um metro. Outra novidade do documento é que aulas coletivas em academias também estão liberadas. Em relação às escolas da rede pública, os protocolos e as medidas de segurança previstos no novo decreto não se aplicam. Para elas, o regramento continuará sendo definido por ato próprio da Secretaria de Educação, como já acontece desde o início da pandemia. A medida, ainda polêmica, é justificada pelo fato de o DF já ter 71% da população completamente imunizados. Desde o início da pandemia, o DF registrou 515.134 casos e 10.886 mortes pela doença. A taxa de transmissão está em 0.72. Há uma semana, o índice era de 0.81. Quando esse valor é igual ou maior que 1, a tendência é de aumento do contágio. Com índices menores que 1, como está o cenário atual, a tendência é de desaceleração da epidemia. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, afirma que a medida será monitorada pela saúde pública. “Com a flexibilização, vamos fazer uma avaliação técnica do comportamento do vírus na população. Vamos analisar como vão se comportar a taxa de transmissão e o índice de casos graves da infecção, que hoje estão em queda no DF”, explicou. Para Valero, como a doença ainda é muito nova, as contemporizações também são necessárias. “Com relação à covid não existe receita preestabelecida. A flexibilização está sendo feita com muita cautela, tanto que apenas em ambientes públicos ao ar livre estamos liberando”, completou o subsecretário.

Outros Estados

No Rio de Janeiro, a lei que flexibiliza o uso de máscaras já está em vigor desde o último dia 28. No mesmo dia, a prefeitura também flexibilizou o uso de máscaras em lugares abertos na cidade, alcançando os 65% de toda a população completamente imunizada. Belo Horizonte e São Paulo também já diminuíram algumas restrições em função da pandemia, como o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais, bares, restaurantes e shows, mas a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos continua.
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