Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Malásia irá devolver 3 mil toneladas de plástico aos países de origem

Arquivado em:
Terça, 28 de Maio de 2019 às 11:42, por: CdB

O lixo que a Malásia recebe é, na maior parte dos casos, reciclado e reaproveitado. Ocorre que nem todo o plástico pode ser reciclado e, por isso, o governo afirma que vai devolver aos países de origem cerca de 3 mil toneladas desse tipo.

Por Redação, com ABr - de Kuala Lumpur Depois de a China ter proibido a importação de lixo plástico, interrompendo o fluxo de mais de 7 milhões de toneladas por ano, a Malásia tornou-se o principal receptor mundial desse tipo de resíduo. Agora, o governo quer devolver 3  mil toneladas de plástico que não podem ser reaproveitáveis e que chegaram ao país de forma ilegal.
lixo.jpg
As autoridades da Malásia identificaram pelo menos 14 países na origem destes contêineres
O lixo que a Malásia recebe é, na maior parte dos casos, reciclado e reaproveitado. Ocorre que nem todo o plástico pode ser reciclado e, por isso, o governo afirma que vai devolver aos países de origem cerca de 3 mil toneladas desse tipo. Yeo Bee Yin, ministra da Energia, Tecnologia, Ciência, Meio Ambiente e Mudança Climática, informou que 60 contêineres de lixo que foram importados ilegalmente vão ser devolvidos. – Esses contêineres foram trazidos ilegalmente para a Malásia, sob falsa declaração e outros delitos que claramente violam a nossa lei ambiental – disse Yeo aos jornalistas, depois de inspecionar os embarques em Port Klang, nos arredores da capital. O plástico impróprio para reciclagem é queimado, liberando produtos químicos tóxicos na atmosfera. Muitas vezes, ele acaba em aterros sanitários, contaminando o solo e as fontes de água. As autoridades da Malásia identificaram pelo menos 14 países na origem destes contêineres. Entre eles estão os Estados Unidos, o Japão, a França, o Canadá, a Austrália, Grã-Bretanha e Espanha. Na Malásia, depois de a China ter proibido a recepção desse tipo de produto, surgiram dezenas de fábricas de reciclagem, muitas sem licença de operação. Essa situação tem levado a população a manifestar preocupação com os problemas ambientais criados pela nova
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo